Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 02/08/2015 - Data de atualização: 26/09/2018
Para
alguns pacientes com leucemia mieloide crônica, o tratamento pode
destruir o câncer. Para muitos pacientes, o tratamento com terapia alvo
pode controlar a doença por muito anos. Ainda assim, mesmo que o
paciente se sinta aliviado com o término do tratamento, fica a
preocupação de uma recidiva ou metástase.
A vida após o câncer significa voltar a realizar suas atividades e também a fazer novas escolhas.
Cuidados no Acompanhamento
Para
a maioria dos pacientes com leucemia mieloide crônica, o tratamento
continua indefinidamente com um inibidor da tirosina quinase, como
imatinibe. Muitas vezes, os inibidores de tirosina quinase mantêm a
leucemia mieloide crônica sob controle, mas não curam a doença.
Mesmo
que não haja sinais da doença, seu médico irá acompanhá-lo de perto por
alguns anos. Por isso é muito importante comparecer a todas as
consultas de seguimento. Nestas consultas o médico sempre o examinará,
conversará com você sobre qualquer sintoma que tenha apresentado, poderá
pedir alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e
reestadiamento da doença.
Acompanhamento Clínico
Em
pacientes sem sinais remanescentes da leucemia, muitos médicos
recomendam visitas de acompanhamento e exames de tomografia
computadorizada a cada 6 - 12 meses nos primeiros 2 anos após o
tratamento, e visitas anuais e tomografias após esse tempo, embora as
visitas ao médico possam ser mais frequentes no início.
Registros Médicos
Eventualmente
em algum momento após o diagnóstico e tratamento da leucemia mieloide
crônica, você pode consultar outro médico, que desconheça totalmente seu
histórico clínico. É importante que você seja capaz de informar ao novo
médico os detalhes do diagnóstico e do tratamento. Verifique se você
tem a seu alcance, informações como:
Cópia do laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia.
Cópia do relatório de alta hospitalar.
Cópia do relatório do tratamento radioterápico.
Cópia do relatório quimioterápico, incluindo medicamentos utilizados, doses, e tempo do tratamento.
Exames de imagem.
O médico pode querer manter cópias dessas informações, não se esqueça de sempre manter cópias de tudo com você!
Como diminuir o risco do leucemia progredir ou recidivar?
Permanecer
tão saudável quanto possível é mais importante do que nunca após o
tratamento da leucemia mieloide crônica. Adotar comportamentos
saudáveis, como não fumar, manter uma alimentação saudável, praticar
atividades físicas regulares e manter um peso saudável pode ajudá-lo a
reduzir o risco da recidiva e a protegê-lo de outros problemas de saúde.
No
entanto, não se sabe se esses tipos de alterações podem ter efeitos
positivos sobre a sua saúde de modo a se estenderem além do risco da
leucemia mieloide crônica ou outros tipos de câncer.
Suplementos Dietéticos
Até
o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e
produtos à base de plantas, mostrou diminuir o risco da progressão ou
recidiva da leucemia mieloide crônica. Isso não significa que nenhum
suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum suplemento é
eficaz.
Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento
nutricional, converse antes com seu médico, para decidir quais você
pode usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.
Se o câncer voltar
Se
a doença recidivar em algum momento, suas opções de tratamento
dependerão dos tratamentos já realizados anteriormente e de seu estado
de saúde geral.
Risco de um segundo câncer após o tratamento
As
pessoas que tiveram leucemia mieloide crônica podem ter outros tipos de
câncer. De fato, os as pessoas que tiveram leucemia mieloide crônica
têm um risco aumentado de contrair outros tipos de câncer. Para saber
mais, consulte nosso conteúdo sobre Risco de desenvolver um segundo
câncer.
Suporte Emocional
Algo que ajuda muito ao paciente
com leucemia mieloide crônica a enfrentar a doença é o apoio e a força
que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre
em algo ou alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em
ex-pacientes, em sites sobre a doença, ou até em sua própria fé. Você
não precisa passar por tudo isso sozinho, seus familiares e amigos podem
e querem ajudar você. Não se feche na doença, esteja disposto a ouvir o
que os outros têm a lhe dizer.
Fonte: American Cancer Society (19/06/2018)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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