Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 16/05/2015 - Data de atualização: 26/11/2020
Após o diagnóstico e estadiamento da doença, o médico discutirá suas opções de tratamento. É importante que você pese os benefícios de cada opção de tratamento contra os possíveis riscos e efeitos colaterais.
Existem várias maneiras de tratar o câncer de esôfago, dependendo do tipo e estadiamento da doença:
- Tratamentos locais. As terapias locais são aquelas que tratam o tumor sem afetar o resto do corpo. Os tratamentos locais utilizados para o câncer de esôfago incluem: cirurgia, radioterapia e os tratamentos endoscópicos
- Tratamentos sistêmicos. O câncer de esôfago também pode ser tratado com medicamentos, que são administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, que são denominadas terapias sistêmicas. Dependendo do tipo de câncer de esôfago, vários tipos de medicamentos podem ser administrados. As terapias sistêmicas incluem quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia.
Dependendo do estadiamento da doença e outros fatores, diferentes tipos de tratamento podem ser combinados ou usados um após o outro.
Alguns destes tratamentos também podem ser realizados como tratamento paliativo quando a doença não pode ser ressecada por completo. O objetivo do tratamento paliativo é aliviar os sintomas, como dor e problemas de deglutição.
Em função das opções de tratamento definidas para cada paciente, a equipe médica deverá ser formada por especialistas, como oncologista, cirurgião, gastroenterologista e radiooncologista. Mas, muitos outros poderão estar envolvidos durante o tratamento, como, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, entre outros.
É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte às necessidades de cada paciente.
Tomando decisões sobre o tratamento. É importante que todas as opções de tratamento sejam discutidas com o médico, bem como seus possíveis efeitos colaterais, para ajudar a tomar a decisão que melhor se adapte as suas necessidades. Procurar uma segunda opinião é um direito seu. Isso pode lhe trazer mais informações e ajudá-lo a se sentir mais confiante sobre o tratamento que escolher.
Pensando em participar de um estudo clínico. Em alguns casos, pode ser a única maneira para ter acesso a novos tratamentos. Ainda assim, estudos clínicos podem não ser adequados para todos. Se você quiser saber mais sobre os estudos clínicos que podem ser indicados para você, converse com seu médico.
Considerando métodos complementares e alternativos. Esses métodos podem incluir vitaminas, ervas e dietas especiais, ou outros métodos, como acupuntura ou massagem. Os métodos complementares se referem a tratamentos usados junto com seu atendimento médico regular. E os tratamentos alternativos são usados em vez do tratamento médico. Embora alguns destes métodos possam ser úteis para aliviar os sintomas ou ajudar você a se sentir melhor, muitos não foram comprovados cientificamente e não são recomendados. Converse com seu médico antes de iniciar qualquer terapia alternativa.
Escolhendo interromper o tratamento. Para algumas pessoas, quando os tratamentos não estão mais controlando o câncer, pode ser hora de pesar os benefícios e riscos de continuar tentando novos tratamentos. Se você continuar (ou não) o tratamento, ainda há coisas que você pode fazer para ajudar a manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Algumas pessoas, especialmente se a doença está avançada, podem não querer serem mais tratadas. Existem muitas razões pelas quais você pode decidir querer interromper o tratamento, mas é importante conversar com seus médicos antes de tomar essa decisão. Lembre-se de que mesmo se você optar por não tratar o câncer, você ainda pode e deve receber cuidados de suporte para ajudar com a dor ou outros sintomas.
Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 20/03/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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