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sábado, 2 de outubro de 2021

Outubro – Câncer de mama (laço rosa) – Câncer de fígado (laço verde musgo)

 Outubro

Câncer de mama (laço rosa)

– Câncer de fígado (laço verde musgo)



Câncer de mama: laço rosa


Assim como os tumores de outras partes do corpo, o câncer de mama acontece quando, através de estímulos diversos, uma célula sofre dano em seu DNA e passa a se multiplicar de forma acelerada e desordenada, substituindo o tecido saudável. Tem a capacidade de invadir outros órgãos localmente ou à distância, através da circulação sanguínea ou linfática.
É o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Sua incidência é mais elevada em regiões desenvolvidas e em desenvolvimento, fato atribuído ao envelhecimento da população, à urbanização, a mudanças no estilo de vida e também pelo maior acesso aos exames diagnósticos. Embora raro, o câncer de mama pode afetar os homens, que representam menos de 1% do total de casos.
A mortalidade por câncer de mama em alguns países desenvolvidos tem reduzido, em grande parte devido ao diagnóstico precoce e aos avanços no tratamento. Entretanto, ela continua alta nos países em desenvolvimento. No Brasil, representa a principal causa de mortalidade por câncer entre as mulheres.
Os fatores de risco estão relacionados à idade, etnia, história familiar positiva, exposição hormonal prolongada, álcool, tabagismo e obesidade. Amamentação, ingestão de dieta saudável (rica em verduras e frutas) e prática de exercícios físicos têm sido apontados como possíveis fatores de proteção para a doença.
Particularmente em fases mais iniciais, o câncer de mama é assintomático na maioria das vezes, podendo ser identificado através de exames de rastreamento, como a mamografia. O paciente (mulher ou homem) pode, entretanto, apresentar nódulo na mama, aumento no tamanho dos linfonodos das axilas ou de outras regiões, alterações da pele, no mamilo, edema e dor na mama, entre outros.
O tratamento depende do estágio em que a doença é diagnosticada, idade e condições clínicas do paciente. Deve ser sempre individualizado, levando-se em conta as possibilidades, riscos e benefícios de cada intervenção. Por isso, pacientes com doenças no mesmo estágio podem realizar tratamentos diferentes, dependendo das características do tumor e do indivíduo.
Quando detectada em estágios iniciais, as taxas de cura são grandes. O tratamento é multidisciplinar, envolvendo a cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e radioterapia. Quando a doença se encontra em estado mais avançado (metástases), o paciente também pode passar por mais de uma modalidade de tratamento, visando o controle da doença por mais tempo e melhor qualidade de vida.

 


Câncer de fígado: laço verde musgo


O fígado é um órgão de extrema importância, responsável pela degradação e metabolização de muitas substâncias nocivas para o corpo humano, pela produção de bile para a digestão, pela transformação de várias substâncias em nutrientes necessários para o organismo e pela produção de proteínas essenciais para a coagulação e manutenção do equilíbrio de fluidos no corpo.
Sua capacidade de regeneração é impressionante e o fígado consegue manter sua função mesmo quando são retirados dois terços do órgão. Tem como células predominantes os hepatócitos, onde se originam os hepatocarcinomas, um dos tumores malignos mais frequentes do trato digestivo.
O câncer de fígado geralmente começa como um nódulo isolado ou como nódulos múltiplos no interior do órgão. Nas fases iniciais, o crescimento costuma ser lento e assintomático, de modo que, quando o diagnóstico é feito, a doença já se encontra em estágio avançado, comprometendo extensas áreas.
Por essa razão, somente 20% a 30% dos pacientes com hepatocarcinoma apresentam tumor ainda restrito ao fígado no momento do diagnóstico. Os demais já chegam com os linfonodos próximos ao órgão invadidos ou metástases à distância, principalmente nos pulmões, pleuras, peritônio e ossos.
Entre os principais fatores de risco para o câncer de fígado estão a cirrose, infecção pelo vírus da hepatite B e da hepatite C, alimentos que contêm aflatoxina, doenças metabólicas, lesões pré-malignas e uso inadequado de esteroides anabolizantes
A doença pode apresentar como sintomas dor no lado direito do abdômen com irradiação para a região do ombro direito, cor amarelada da pele e dos olhos, falta de apetite, perda de peso, cansaço, palidez e febre. Quando apresenta metástase, a doença causa aumento do volume abdominal, falta de ar a pequenos esforços e dores ósseas.
A melhor forma de prevenir o aparecimento de tumores malignos no fígado é evitar as condições predisponentes, como cirrose alcoólica ou induzida pelas hepatites crônicas (B ou C). Para não desenvolver cirrose hepática é preciso controlar a quantidade de álcool ingerida; já a transmissão do vírus da hepatite B pode ser prevenida com vacinação.

 


obs. conteúdo meramente informativo
abs
Carla
web

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