1/5/2013 - Hypecience
Milhões de diabéticos no mundo todo podem um dia dar
adeus às múltiplas injeções diárias de insulina para tomar um remédio
apenas uma vez ao ano.
Isso pode ser
possível graças a descoberta de pesquisadores da Universidade Harvard
(EUA) de um hormônio que pode aumentar o número de células saudáveis de
insulina em até 30 vezes, o que dramaticamente melhora o tratamento de
diabetes tipo 2.
A doença
A doença
A
diabetes tipo 2, muitas vezes desencadeada por ganho de peso, está se
tornando mais comum no mundo por conta da epidemia de obesidade.
•8 fatores que podem interferir no risco de diabetes
No
Brasil, de acordo com o Vigitel 2007 (Sistema de Monitoramento de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis), a
ocorrência média de diabetes na população adulta (acima de 18 anos) é
de 5,2%, o que representa 6.399.187 de pessoas. A prevalência aumenta
com a idade: a doença atinge 18,6% da população com 65 anos ou mais.
Em
pacientes com a condição, as células do pâncreas não produzem insulina
suficiente, um hormônio vital para a conversão de açúcar em energia. A
insulina que elas de fato conseguem fabricar não funciona corretamente.
Inicialmente, a doença é geralmente controlada com uma dieta
e regime de exercício rigorosos. Mas muitos pacientes sofrem um
agravamento da saúde ao longo do tempo, necessitando, eventualmente, de
comprimidos ou injeções de insulina.
Complicações vindas do açúcar elevado no sangue incluem doença cardíaca, cegueira e danos nos nervos e circulatório.
A pesquisa
Os cientistas de Harvard acreditam que o hormônio betatrofina possa deter a diabetes tipo 2 em seu desenvolvimento.
“Ele
poderia eventualmente significar que, em vez de tomar injeções de
insulina três vezes ao dia, o paciente tome esse hormônio uma vez por
semana ou uma vez por mês, ou na melhor das hipóteses, talvez uma vez
por ano”, disseram.
Buscando uma alternativa
para simplesmente dar insulina, os pesquisadores procuraram uma maneira
de aumentar a sua produção no organismo, até chegarem no hormônio que
batizaram de betatrofina.
Em seguida, eles deram o hormônio a ratos, que aumentaram o número de células produtoras de insulina beta em até 30 vezes.
Além disso, o enorme número de novas células só produziu insulina quando necessário, o que os cientistas creem que deve levar a níveis de açúcar mais naturais no sangue, bem como melhor saúde.
Além disso, o enorme número de novas células só produziu insulina quando necessário, o que os cientistas creem que deve levar a níveis de açúcar mais naturais no sangue, bem como melhor saúde.
“Isso vai retardar, se não impedir, a progressão da diabetes”, informou o pesquisador Doug Melton.
Empresas
farmacêuticas já se interessaram pela descoberta e o hormônio poderia
ser testado em pessoas em apenas três anos. No entanto, a necessidade de
mostrar que seria seguro e eficaz em um grande número de pacientes
significa que um remédio comercial ainda está pelo menos uma década
longe de chegar às prateleiras.
A pesquisa pode também ser útil no tratamento de diabetes do tipo 1, que geralmente se desenvolve na infância ou adolescência
fonte: http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7528
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