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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

ESQUECIMENTO NEM SEMPRE ´É ALZHEIMER ..

Déficits Cognitivos são alterações na maneira como o indivíduo processa uma informação. Está relacionado a inteligência, envolve principalmente funções mentais como a memória, linguagem, raciocínio lógico e abstrato, atenção, percepção, capacidades executivas e capacidade visuo espacial.

​Esquecer pequenas coisas é normal, pois todos nós temos uma memória seletiva e guardamos o que consideramos importante. No entanto, quando o esquecimento começa a chamar nossa atenção é preciso procurar ajuda médica, pois pode ser sinal de um comprometimento cognitivo leve (CCL).


Também conhecido por declínio cognitivo leve ou transtorno cognitivo leve, esse tipo de déficit de memória deve ser entendido como uma perda discreta de memória, não demencial, cuja causa vai desde estresse ou noites mal dormidas até fases iniciais de processos da doença de Alzheimer.

"A maioria das pessoas que apresentam pequenas falhas na memória não irá desenvolver a demência de Alzheimer, mas a maioria daqueles que têm Alzheimer tiveram algum tipo de comprometimento cognitivo prévio", afirma o dr. Sergio Ricardo Hototian, psiquiatra no Hospital Sírio-Libanês e professor de Psicogeriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa).

Podem também levar ao comprometimento cognitivo leve:

Depressão
Ansiedade
Transtorno do sono
Síndromes metabólicas
Síndromes endócrinas

Essa síndrome se manifesta geralmente nas pessoas com mais de 45 anos de idade, embora possa surgir antes dessa faixa etária.
Segundo o professor Hototian, é preciso ficar atento às possíveis consequências da perda de memória.


Deixar de sair de casa ou de fazer alguma atividade doméstica, como cozinhar, por medo de esquecer podem ser sinais de comprometimento cognitivo leve com depressão ou ansiedade. Desaprender sobre algum tema que sempre dominou também merece atenção, assim como esquecer o gás ou o forno ligado.

"Qualquer tipo de esquecimento que se torne mais frequente do que antes merece investigação", explica o dr. Hototian.

O diagnóstico do comprometimento cognitivo leve deve ser feito por um médico especializado em memória, como psiquiatra ou neurologista. A avaliação-padrão compreende um exame clínico completo, seguido de exames específicos, que envolvem avaliações de fluência verbal, teste de memória visual e abstração, entre outros testes que visam medir a capacidade de memória do paciente.

Fonte: Dr. Sergio Ricardo Hototian, psiquiatra no Hospital Sírio-Libanês e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa).
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obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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