Câncer > Linfoma de Pele: Recidiva do

Equipe Oncoguia

 - Data de cadastro: 25/01/2014 - Data de atualização: 05/04/2017

Alguns linfomas podem não responder bem ao tratamento. Na maioria das vezes, outros tipos de tratamento podem ser tentados e que podem provocar mais ou menos efeitos colaterais.

Se a recidiva é na pele, e a terapia alvo ainda não foi utilizada, pode ser eficaz.

Alguns linfomas de pele eventualmente se disseminam para outros locais, como linfonodos, fígado, baço e medula óssea. Diferentes tipos de tratamentos sistêmicos podem ser úteis nessa situação. A quimioterapia é frequentemente usada, especialmente se o paciente ainda não tiver realizado anteriormente. Dependendo do tipo de linfoma, outros medicamentos, como vorinostat, romidepsina, alemtuzumab e denileukin diftitox, podem ser opções para a recidiva. O transplante de células tronco também pode ser outra opção em algum momento.

Os linfomas de pele avançados são muito difíceis de serem curados. Diferentes tratamentos sistêmicos podem ser eficazes por determinado tempo. Mas, em geral, quanto mais tratamentos o paciente já realizou, menos provável que o próximo tratamento seja eficaz. Ao longo do tempo, os tratamentos tendem a serem menos eficazes, mas ainda assim podem provocar efeitos colaterais.

Uma opção que pode ser considerada é a participação em estudos clínicos com novos tratamentos. Mas em algum momento, o paciente pode querer pensar em tratamentos destinados em aliviar os sintomas da doença, em vez de tratamentos mais agressivos com pequena chance de sucesso. Esta abordagem é denominada cuidados paliativos.

Por exemplo, se os gânglios linfáticos aumentam, podem pressionar os nervos e provocar dor. A radioterapia nessa região pode muitas vezes ajudar a aliviar a dor. O tratamento com medicamentos adequados para a dor também é importante. O tratamento da dor com uma equipe de cuidados paliativos pode ser considerada.

Alguns sintomas do linfoma podem resultar na diminuição das taxas sanguíneas. A fadiga pode ser provocada pela diminuição dos glóbulos vermelhos (anemia). Às vezes, transfusões de sangue podem ser necessárias para aumentar o número de glóbulos vermelhos e ajudar o paciente a se sentir melhor. A diminuição dos glóbulos brancos (devido a quimioterapia ou do próprio linfoma) pode levar a infecções. Determinados medicamentos, como G-CSF ou GM-CSF podem ser utilizados para aumentar a taxa dos glóbulos brancos.

Náuseas e perda de apetite podem ocorrer devido à doença ou do tratamento. Estes sintomas também podem ser tratados eficazmente com medicamentos, bem como com suplementos alimentares de alto teor calórico. Se o linfoma envolve os pulmões, os pacientes podem ficar sem fôlego. O oxigênio pode ser usado para ajudar a tratar este sintoma.

Alguns pacientes podem se sentir deprimidos. O aconselhamento e medicação podem ser úteis nestes casos. Se a depressão for um problema, é importante conversar com o, para que o tratamento adequado possa ser iniciado.

Fonte: American Cancer Society (24/02/2016)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

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