Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 07/09/2015 - Data de atualização: 07/09/2015
Existem diversos tipos de cirurgia para tratamento do carcinoma basocelular e espinocelular. A escolha da técnica cirúrgica dependerá do tamanho do tumor, localização, e do tipo do câncer de pele. A maioria das cirurgias pode ser feita em consultórios médicos ou clínicas especializadas. Se o tumor tiver risco elevado de disseminação, a cirurgia pode ser seguida por outros tratamentos, como radioterapia ou quimioterapia.
Excisão Simples
Os tumores de pele não melanoma geralmente podem ser tratados com sucesso apenas com uma excisão simples, na qual o tumor é removido com uma pequena margem de tecido normal.
A excisão simples é realizada com anestesia local e deixa uma pequena cicatriz.
Curetagem e Eletrodissecação
Este procedimento é utilizado para remover o tumor por raspagem com uma cureta, e em seguida, a área onde o tumor estava localizado é tratada com um eletrodo que emite uma corrente elétrica para destruir todas as células cancerosas remanescentes. A curetagem acompanhada da eletrodissecação é utilizada para o tratamento tanto do câncer de pele basocelular quanto do espinocelular.
Cirurgia Micrográfica de Mohs
É um procedimento delicado que exige prática e perícia do cirurgião, mais utilizado em centros especializados no tratamento oncológico. Nesta técnica o cirurgião remove uma camada da pele que pode ter sido invadida pelo câncer e mapeia sua localização. A amostra de tecido removida é imediatamente analisada por um patologista, e, se ainda existir células cancerosas, remove mais um pouco de tecido, que volta a ser analisada pelo patologista. O processo é demorado, mas permite o máximo controle histopatológico e preservação do tecido (pele) normal ao redor do tumor. Apesar de muito difundido na dermatologia, é de pouca aceitação pelos cirurgiões que preferem a excisão cirúrgica com mapeamento intraoperatório das margens e estudo patológico por congelação.
Cirurgia de Linfonodo
Se os gânglios linfáticos próximos ao tumor estão aumentando, pode ser sinal de que o câncer atingiu esses linfonodos. Nesse caso, eles são removidos cirurgicamente e analisados por um patologista.
Reconstrução
Em casos em que o tumor é grande, pode ser necessário fazer um enxerto com um retalho de pele para ajudar na cicatrização e recuperar a aparência estética da região.
Fonte: American Cancer Society (03/04/2015)abs
Carla
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