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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Problemas psiquiátricos podem ser sinais precoces do Alzheimer

Estudo indica que males como ansiedade e depressão não seriam fatores de risco para a doença, mas seus sintomas iniciais
Por Maria Tereza Santos
13 nov 2018, 14h50 - Publicado em 6 nov 2018, 15h52
         
Alguns problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, já foram associados ao Alzheimer – uma doença que apaga as memórias e afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas no Brasil. Eis que um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, agora aponta esses transtornos que abalam o bem-estar mental como sintomas iniciais da demência (e não como fatores de risco para ela).
Alguns problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, já foram associados ao Alzheimer – uma doença que apaga as memórias e afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas no Brasil. Eis que um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, agora aponta esses transtornos que abalam o bem-estar mental como sintomas iniciais da demência (e não como fatores de risco para ela).
Cruzando os dados a partir de métodos científicos, a equipe da Universidade da Califórnia revelou que concentrações da molécula TAU no cérebro foram vinculadas a traços de ansiedade, agitação, depressão, perturbações do sono e alterações de apetite. Detalhe: em muitos casos, o indivíduo já sofria com esses comportamentos alterados, mas não com a perda de memória ou os déficits cognitivos, tidos como manifestações clássicas do Alzheimer.
“Isso sugere que algumas pessoas com sintomas neuropsiquiátricos não correm o risco de desenvolver Alzheimer – elas já a têm”, diferencia a neurologista Lea Grinberg, líder do estudo, em comunicado à imprensa.
Para reforçar: a ansiedade, a tristeza e por aí vai não indicariam que um indivíduo corre um maior risco de ter Alzheimer. Esses distúrbios seriam um aviso de que os neurônios já estão padecendo com a demência em questão.
Claro que tais achados precisam ser confirmados por outras investigações científicas. Contudo, a ideia dos pesquisadores é que a descoberta passe a ser levada em consideração – ao lado da avaliação médica tradicional e de exames cerebrais e de sangue – para facilitar o diagnóstico do Alzheimer em estágio inicial.
“Se pudéssemos usar esse novo conhecimento para encontrar uma maneira de reduzir o peso dessas condições em adultos idosos, seria absolutamente fantástico”, conclui a neurologista.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://saude.abril.com.br/medicina

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