Por Celso Abdon Lopes de Mello, oncologista clínico do A.C.Camargo Cancer Center
O estudo mais aguardado desta ASCO foi o Keynote-177, pois a imunoterapia é usada para diversos tumores atualmente.
Para os pacientes com câncer colorretal, a imunoterapia é aprovada apenas para os pacientes que têm uma característica, que é a instabilidade de microssatélites, e que já receberam tratamento prévio com a quimioterapia convencional.
A instabilidade de microssatélites está presente em apenas 5% dos pacientes com metástases.
Este estudo comparou a imunoterapia com Pembrolizumabe versus a quimioterapia convencional para pacientes que iriam iniciar o tratamento de primeira linha e cujo tumor apresentava instabilidade de microssatélite.
O resultado foi que os pacientes que receberam imunoterapia tiveram um aumento significativo no tempo para progressão da doença, além de elevação na taxa de resposta tumoral.
O mais surpreendente foi que, nos pacientes que apresentavam redução tumoral, a duração dessa resposta foi bastante prolongada em comparação com a quimioterapia.
Em resumo, este estudo deve mudar em breve a prática e colocar a imunoterapia no tratamento inicial do paciente com carcinoma colorretal metastático com instabilidade de microssatélite
obs. conteudo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.accamargo.org.br/noticias/imunoterapia-para-o-cancer-colorretal-metastatico
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