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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Vivendo com tratamento de arritmia

 

POR MARYSSA CAETANO

Nosso coração bate regularmente dia após dia. Bate mais lentamente quando estamos em repouso. Ou, em ritmo acelerado, ao vivermos uma forte emoção. Porém, em algumas pessoas o batimento do coração pode seguir fora do compasso, resultando em uma arritmia cardíaca.

As arritmias cardíacas são alterações na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração, provocando modificações no ritmo dos batimentos cardíacos.1 Estima-se que a fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia, afete cerca de 2,5% da população mundial. Entre 5 e 10% dos brasileiros terão esse tipo de arritmia alguma vez na vida.2 Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode sofrer descompassos do ritmo do coração, embora o risco de fibrilação atrial, especificamente, aumente com o passar dos anos.

Não permita que os sintomas de arritmia atrapalhem sua vida

Os sintomas da arritmia podem incluir fadiga, fraqueza, perda de energia, dor no peito, falta de ar e muitos outros. Eles podem afetar o estilo de vida de quem tem a doença e trazer preocupação sobre possíveis limitações na vida cotidiana.

Felizmente, novas tecnologias permitem vários tipos de tratamentos para ajudar a controlar os sintomas e a arritmia em si. Quem tem essa condição pode levar a vida da melhor forma possível, com qualidade e longevidade.

Opções de tratamento de arritmia

Em geral, existem três abordagens de tratamento para arritmia cardíaca3:

  1. Medicamentos - Embora não sejam capazes de curar a arritmia, os medicamentos têm a principal vantagem de não serem invasivos e ter a dosagem ajustada pelo médico conforme a necessidade. No entanto, há possibilidade de causarem efeitos colaterais indesejados. É preciso tomar os medicamentos prescritos de maneira correta para maximizar a eficácia.
  2. Terapia de ablação - A ablação cardíaca pode impedir impulsos elétricos anormais no coração, fazendo com que ele bata corretamente. É um procedimento minimamente invasivo, à base de cateteres inseridos no corpo pelos vasos sanguíneos principais da perna.
  3. Dispositivos implantados - Se tanto a medicação quanto a ablação não forem opções viáveis ou eficazes para controlar a arritmia, o marcapasso pode entrar em cena. Os marcapassos mais modernos são bem pequenos e podem enviar informações wireless sobre o ritmo do coração, ou imagens de ressonância magnética, diretamente para o seu médico.

O principal objetivo de qualquer tratamento de arritmia é restaurar a qualidade de vida. Para ficar bem depois de um procedimento é importante adotar hábitos saudáveis como: realizar atividade física com orientação de um profissional de saúde e do de esporte, adotar uma dieta saudável, manter proximidade dos amigos e consultar regularmente o médico.


Referências

Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas

1https://sobrac.org/home/?page_id=24117
2http://www.sobrac.org/campanha/fibrilacao-atrial-causa-avcderrame/
3https://sobrac.org/home/?page_id=22931

 

 

FONTE: https://www.abbottbrasil.com.br/

 

 


 

  

 

 

 

 

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abs

Carla

 

 

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