Recomeçar

Antigamente o principal objetivo dos adoçantes era atender às necessidades de pessoas diabéticas. Hoje, além desse motivo, ele pode ser usado para ajudar a adquirir ou manter a forma física ideal e também para uma dieta com restrição de calorias. Diante da variedade é importante verificar a composição dos adoçantes para escolher o adequado.

Para qualquer um dos casos acima, abolir o açúcar e preferir o adoçante é indicado. "O uso do adoçante evita as calorias desnecessárias e extremamente altas do açúcar refinado. Além disso, o açúcar causa dependência química, estresse pancreático, resistência insulínica, obesidade, síndrome metabólica, hipertensão, câncer, envelhecimento precoce, doenças vasculares e outros problemas" , alerta o endocrinologista Tércio Rocha. O adoçante também pode ser utilizado como aliado no tratamento contra a obesidade e auxiliar no emagrecimento com a redução no total calórico da dieta. Mas é importante também ter uma alimentação leve e saudável para obter melhores resultados.

Porém, os adoçantes devem ser consumidos com moderação. "Estudos mostram que o uso excessivo de adoçantes artificiais pode até aumentar a obesidade e viciar o paladar por dar a sensação de liberado porque não tem açúcar", afirma a nutricionista Pérola Ribaldo.

No caso de diabéticos, o uso do adoçante deve ter acompanhamento nutricional. "Os diabéticos devem receber orientação médica e nutricional a respeito de quais adoçantes são apropriados para seu consumo, uma vez que muitos deles contêm lactose ou sacarose como veículo de suas substâncias edulcorantes", avisa a nutricionista Maria Fernanda da Silva.


Tipos de adoçantes:
É importante escolher o tipo correto, pois alguns estudos apontam que os adoçantes podem fazer mal à saúde. "O uso exagerado do adoçante pode causar intoxicações teciduais, intolerâncias alimentares e, segundo alguns pesquisadores, causar câncer e gerar alergias", ressalta Tércio.

Os adoçantes artificiais geralmente não possuem calorias e devem ser consumidos de forma limitada. Nesse grupo de adoçantes artificiais estão os aspartames, a sacarina, o ciclamato, a sucralose e acessulfame-k. "Os adoçantes a base de aspartame e sacarina também não são indicados porque podem formar substâncias tóxicas e aumentar as chances de riscos cancerígenos", afirma a nutricionista Maria Fernanda da Silva.

"Esses tipos de adoçantes têm tido estreita relação com doenças como resistência à insulina, obesidade, mal de Alzheimer e má formação de fetos em gestantes. Tais problemas são vistos especialmente no uso contínuo por mais de dez anos", explica Pérola.

Já os adoçantes naturais são aqueles a base de sucralose, que é obtido a partir da cana de açúcar, e a stévia, que é uma folha de sabor doce e sem valor significativo de carboidratos ou calorias. "Os adoçantes naturais são os mais indicados, uma vez que apesar de não conterem nutrientes, também não apresentam efeitos colaterais de uso em nenhum estudo que avaliou o seu consumo", comenta Pérola.

No caso de emagrecimento os adoçantes são aliados, pois são baixos em calorias e algumas vezes têm poder dulcificante até maior que o açúcar. Por não possuir quantidade significativa de carboidratos, também acabam sendo utilizados em dietas com restrição a esse nutriente. A substituição total do açúcar para o adoçante vai depender do objetivo da dieta, pois muitas vezes o uso moderado de açúcar pode desobrigar sua substituição pelo adoçante.

O uso de adoçantes também não é aconselhável para gestantes, crianças e para quem tem ou teve algum tipo de câncer ou Alzheimer.

Fonte: BBEL - Nutrição. "Conheça os riscos e recomendações para o uso de adoçantes". Por Elaine Camilo.http://bit.ly/K8YtiE

As informações acima têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.


fonte:http://www.jamediu.com.br/blog/view/12985/conheca-os-riscos-e-recomendacoes-para-o-uso-de-adocantes