Socorro aos diabéticos
26/5/2012 - Diário do Nordeste
Pesquisa promovida pelo Ministério da Saúde nas 27 capitais brasileiras descobriu ser Fortaleza a cidade com o maior percentual de diagnóstico de diabetes em 2011. Ao todo, foram feitas duas mil entrevistas, revelando-se que 7,3% dos entrevistados eram portadores da doença.
O Ministério da Saúde mantém, desde 2006, a pesquisa sistemática Vigilância de Fatores de Riscos por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os últimos dados ilustraram os debates do Fórum Pan-Americano de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, promovido em Brasília. A situação preocupante de Fortaleza exige maior esforço dos órgãos de saúde pública para conter a doença.
O diabetes é uma enfermidade crônica, não transmissível, manifestada de duas formas. Seus portadores poderão conviver com ela, por longo tempo, se forem observados determinados procedimentos, como seu controle pelo médico-assistente, dieta alimentar e a prática de exercícios físicos compatíveis.
Conhecido o diagnóstico, o paciente necessita ser reeducado do ponto de vista de sua alimentação, como um dos meios de convivência com a enfermidade. A segunda preocupação deve ser com os exercícios físicos, responsáveis pela queima dos excessos de açúcar encontrados no sangue do paciente. Por último, a medicação, sempre avaliada pelo especialista, não pode ser abandonada.
Essas recomendações, quando seguidas, oferecem tranquilidade aos doentes. O contrário ocorre com os recalcitrantes em torno das prescrições médicas, dando oportunidade para o desencadeamento de processos altamente prejudiciais aos atingidos por essa enfermidade, com o risco de uma verdadeira devastação no organismo.
Entre 2006 e 2011, quando do lançamento da pesquisa e a apuração dos últimos dados, os números levantados em Fortaleza sofreram variação de 2,9 pontos percentuais. Há seis anos, o índice se situava em 4,4%, colocando a cidade no 12º lugar no ranking das capitais. O deslocamento para 7,3% é justificado pelo aumento da população idosa e pelo acesso à atenção básica em saúde.
O Ceará quantifica sua população com diabetes em 350 mil pessoas. Desse contingente, 170 mil se encontram na Capital. O governo, afinal, se convenceu de que custa muito menos a oferta da assistência medicamentosa aos diabéticos do que bancar o tratamento com os riscos de complicações, como tem ocorrido. Em termos nacionais, o percentual de homens adultos com o diagnóstico de diabetes cresceu de 4,4%, em 2006, para 5,2% em 2011. A pesquisa investigou os hábitos de vida e fatores de risco, como obesidade e envelhecimento da população. O levantamento constatou mudanças no comportamento dos afetados pelo diabetes, especialmente a maior presença de idosos nos serviços de saúde.
No Brasil, o diabetes foi apontado como a causa de morte de 54,5 mil pacientes em 2010. Embora a taxa de mortalidade por esta causa continue subindo, o Ministério da Saúde constata tendência de reversão dos resultados. Entre 2005 e 2007, seu incremento foi de 16%. Entre 2008 e 2010, caiu para 7,5%.
Os sinais positivos do programa de distribuição gratuita da medicação necessária ao diabético, feita pela Farmácia Popular, aparecem na redução das internações hospitalares. Mas foi constatado que 21,6% dos idosos com mais de 65 anos sofrem de diabetes. Esse resultado mostrou a necessidade da realização do levantamento nacional em 2013, com a inclusão da coleta de sangue para saber, de fato, quantos diabéticos há no País.
O Ministério da Saúde mantém, desde 2006, a pesquisa sistemática Vigilância de Fatores de Riscos por Inquérito Telefônico (Vigitel). Os últimos dados ilustraram os debates do Fórum Pan-Americano de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, promovido em Brasília. A situação preocupante de Fortaleza exige maior esforço dos órgãos de saúde pública para conter a doença.
O diabetes é uma enfermidade crônica, não transmissível, manifestada de duas formas. Seus portadores poderão conviver com ela, por longo tempo, se forem observados determinados procedimentos, como seu controle pelo médico-assistente, dieta alimentar e a prática de exercícios físicos compatíveis.
Conhecido o diagnóstico, o paciente necessita ser reeducado do ponto de vista de sua alimentação, como um dos meios de convivência com a enfermidade. A segunda preocupação deve ser com os exercícios físicos, responsáveis pela queima dos excessos de açúcar encontrados no sangue do paciente. Por último, a medicação, sempre avaliada pelo especialista, não pode ser abandonada.
Essas recomendações, quando seguidas, oferecem tranquilidade aos doentes. O contrário ocorre com os recalcitrantes em torno das prescrições médicas, dando oportunidade para o desencadeamento de processos altamente prejudiciais aos atingidos por essa enfermidade, com o risco de uma verdadeira devastação no organismo.
Entre 2006 e 2011, quando do lançamento da pesquisa e a apuração dos últimos dados, os números levantados em Fortaleza sofreram variação de 2,9 pontos percentuais. Há seis anos, o índice se situava em 4,4%, colocando a cidade no 12º lugar no ranking das capitais. O deslocamento para 7,3% é justificado pelo aumento da população idosa e pelo acesso à atenção básica em saúde.
O Ceará quantifica sua população com diabetes em 350 mil pessoas. Desse contingente, 170 mil se encontram na Capital. O governo, afinal, se convenceu de que custa muito menos a oferta da assistência medicamentosa aos diabéticos do que bancar o tratamento com os riscos de complicações, como tem ocorrido. Em termos nacionais, o percentual de homens adultos com o diagnóstico de diabetes cresceu de 4,4%, em 2006, para 5,2% em 2011. A pesquisa investigou os hábitos de vida e fatores de risco, como obesidade e envelhecimento da população. O levantamento constatou mudanças no comportamento dos afetados pelo diabetes, especialmente a maior presença de idosos nos serviços de saúde.
No Brasil, o diabetes foi apontado como a causa de morte de 54,5 mil pacientes em 2010. Embora a taxa de mortalidade por esta causa continue subindo, o Ministério da Saúde constata tendência de reversão dos resultados. Entre 2005 e 2007, seu incremento foi de 16%. Entre 2008 e 2010, caiu para 7,5%.
Os sinais positivos do programa de distribuição gratuita da medicação necessária ao diabético, feita pela Farmácia Popular, aparecem na redução das internações hospitalares. Mas foi constatado que 21,6% dos idosos com mais de 65 anos sofrem de diabetes. Esse resultado mostrou a necessidade da realização do levantamento nacional em 2013, com a inclusão da coleta de sangue para saber, de fato, quantos diabéticos há no País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla