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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Banco Mundial aponta que falta mais eficiência ao SUS do que verba

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Conforme noticiou o jornal a Folha de São Paulo (09), os problemas de acesso e cuidados especializados no SUS têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro. A matéria aponta que essa é uma das conclusões do Banco Mundial em relatório que analisa 20 anos do SUS e traça seus desafios.
 
De acordo com a reportagem, o próprio governo reconhece a desorganização, mas aponta avanços nos últimos anos. O subfinanciamento é sempre citado por especialistas, gestores e governos como uma das principais causas para as deficiências do SUS. Para o Banco Mundial mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento.
 
O relatório afirma que é possível fazer mais e melhor com o mesmo orçamento. “Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população”, diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil, à jornalista Cláudia Colluci.
 
Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos. Mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos –a literatura internacional aponta que, para ser eficiente, é preciso ter acima de cem leitos. Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%.
 
As salas de cirurgias estão desocupadas em 85% do tempo. Ao mesmo tempo, os poucos grandes hospitais de referência estão superlotados. “No Brasil, sempre houve grande pressão para não se fechar os hospitais pequenos, o que não ocorre no exterior. O problema não é só ineficiência, mas a falta de segurança desses locais”, diz a médica Ana Maria Malik, do núcleo de saúde da FGV.
 
Fonte: Valéria Amaral Com informações da Folha SP 

obs. realmente falta mesmo é competência dos administradores, dos peritos, etc. enquanto nós usuários passamos falta de atendimento,somos maltratados quando vamos nas perícias agora pergunto se o Banco Mundial afirma que não falta verba aonde tá o dinheiro para investimento para dar mais qualidade de atendimento a população.
abs,
Carla

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