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domingo, 15 de dezembro de 2013

VIDA SAUDÁVEL COM LINFOMA NÃO-HODGKIN:SEXUALIDADE E FERTILIDADE

Embora nem todas as pessoas com linfoma não-Hodgkin estejam na altura sexualmente activas ou mantenham um relacionamento, à data do di  para os que estão, o diagnóstico pode exercer um profundo impacto na forma como vêem o sexo. Com frequência, os doentes podem sentir-se diferentes pelo simples facto de terem uma doença e, consequentemente, menos atraentes para o/a seu/sua parceiro/a.
Por outro lado, o choque provocado pelo diagnóstico e pelas alterações que os doentes podem ter de fazer na sua vida é susceptível de afectar o equilíbrio do seu relacionamento com o(a) parceiro(a). Por vezes, tratamentos como a quimioterapia ou a radioterapia podem fazer o doente sentir-se demasiado cansado para pensar em sexo.

Embora os doentes reajam ao diagnóstico e ao tratamento do linfoma não-Hodgkin de formas diferentes, é muito provável que todos venham a atravessar um período de menos interesse pelo sexo. Este facto pode afectar os relacionamentos, sobretudo se a origem da alteração da actividade sexual não for identificada.

O sexo é um assunto sobre o qual as pessoas podem ter dificuldade em falar, sobretudo nas alturas de stress, e podem pensar que são as únicas a ter problemas. Daí que seja de extrema importância que o doente coloque perguntas ou apresente os seus problemas ao médico de família ou à equipa médica.
Nem sempre ocorre aos médicos e enfermeiros falar com os seus doentes sobre os possíveis efeitos do linfoma não-Hodgkin e seu tratamento na actividade sexual, embora tenham formação para lidar com esta questão.  Mesmo que não consigam responder de imediato às perguntas do doente, podem tentar falar com ele noutra altura ou recomendar que o doente contacte um conselheiro ou receba um tratamento especializado. 

As linhas confidenciais de apoio são também uma forma útil de debater os problemas do doente que pode sentir algum embaraço em os abordar durante as consultas. Mesmo que idênticas perguntas sejam feitas na consulta seguinte, consultar o conselheiro pode ajudar o doente a compreender que as suas preocupações têm razão de ser e necessitam de ser resolvidas.

Uma das perguntas mais frequentes dos doentes é sobre a forma como o tratamento afectará a sua capacidade reprodutiva.  A quimioterapia e a radioterapia podem provocar, na mulher, irregularidade ou ausência dos períodos menstruais e, nos homem, diminuição da contagem de espermatozóides. Embora estas situações possam ser temporárias, com alguns tratamentos a infertilidade pode tornar-se permanente. Assim, é fundamental falar com a equipa médica sobre esta questão antes de iniciar o tratamento.

Porém, as pessoas que já estão bastante doentes aquando do diagnóstico podem ter de iniciar de imediato o tratamento e não têm hipótese de lidar de antemão com estas questões. É importante lembrar-lhes que o principal é que o tratamento seja bem sucedido e que voltem a gozar de boa saúde.

A mulher com linfoma não-Hodgkin que está preocupada com a possibilidade de o tratamento poder causar infertilidade, deve abordar o assunto com o seu médico.

Quanto ao homem, é difícil prever se a sua fertilidade será permanentemente afectada pelo tratamento do linfoma não-Hodgkin, ou se depois de terminado tudo voltará ao normal. Deve abordar o assunto com o seu médico e pode ser aconselhado a procurar uma consulta de fertilidade.

Pode também ser importante partilhar de antemão estas preocupações com o(a) parceiro(a), um familiar ou um conselheiro experiente.









Este site e o seu conteúdo têm um fim exclusivamente informativo e não substituem o aconselhamento médico. Os tratamentos de cada pessoa devem ser individualizados e conduzidos por profissionais de saúde, sendo o médico que acompanha o doente quem poderá indicar qual o tratamento adequado a cada caso.


As instruções do médico e dos restantes profissionais de saúde que o acompanham devem ser rigorosamente seguidas, pelo que sugerimos que contacte sempre o seu médico ou farmacêutico.

abs,
Carla
extraído:http://www.roche.pt/sites-tematicos/linfomas/index.cfm/viver_com/vida-saudavel-lnh/sexualidade-fertilidade/

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