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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O TRATAMENTO NO LINFOMA NÃO-HODGKIN: EXAMES PARA O DIAGNÓSTICO INICIAL


O método mais frequente para estabelecer o diagnóstico exacto de linfoma não-Hodgkin é através de biopsia a um dos gânglios linfáticos aumentados. A biopsia implica a extracção da totalidade ou parte de um gânglio que será posteriormente examinado ao microscópio, para que se possam realizar outros testes a células anómalas da amostra de tecido.

O tecido extraído numa biópsia é observado ao microscópio para se determinar se se trata de um linfoma e para fornecer outras informações úteis para estabelecer o melhor tratamento
Em geral, a biopsia é uma intervenção cirúrgica simples. Pode realizar-se sob anestesia local. Nesse caso, o doente não necessita de ficar internado.

Pode ser necessário administrar anestesia geral em crianças ou doentes mais nervosos ou se o gânglio aumentado estiver muito profundo e de difícil acesso.  Nesse caso, pode ser necessário permanecer no hospital durante uma noite.  Apesar disso, a biopsia é quase sempre um procedimento simples.

Podem ser extraídas células do gânglio através de uma agulha, uma técnica conhecida como aspiração por agulha , embora nem sempre seja o método mais adequado para diagnosticar o linfoma não-Hodgkin. Trata-se de um procedimento ainda mais simples do que a biopsia cirúrgica.
O doente deve assinar um consentimento informado e receber as informações necessárias para a realização da biopsia, para além das instruções relativas aos procedimentos a cumprir no dia anterior, designadamente que não devem comer nem beber antes da intervenção no caso de ser necessário anestesia geral.

Para determinar a correcta extensão da doença, pode ser necessário realizar uma biópsia a outros tecidos, para além do gânglio linfático, frequentemente uma biopsia da medula óssea. Também neste caso, o doente deve ser informado sobre a intervenção e os procedimentos a cumprir antes da sua realização.

O linfoma é diagnosticado com base na biopsia. O tecido obtido na biopsia é observado ao microscópio por um patologista e os resultados estão disponíveis ao fim de 1 a 2 semanas.

Se o resultado da biopsia for positivo, também será possível dizer se se trata de um linfoma não-Hodgkin ou de um linfoma Hodgkin, qual o seu tipo ou 'grau' e a sua classificação (indolente ou agressivo).

Para além da biópsia pode ser necessário realizar outros exames, que se dividem em dois grupos principais: 
  • Análises ao sangue para avaliar o estado de saúde do doente
  • Exames de estadiamento para determinar a localização e extensão do linfoma
As análises ao sangue mais frequentes para avaliar o estado de saúde são as seguintes:
  • Hemograma completo, que revela o número de  células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) no sangue
  • Testes de função hepática, que mostram como o fígado está a funcionar
  • Testes de função renal, que mostram como os rins estão a funcionar
  • Testes à concentração de lactatodesidrogenase  (LDH),
Para estas determinações, a colheita de sangue é única.  Mas é provável que se repitam periodicamente, durante e após o tratamento.






obs:Este site e o seu conteúdo têm um fim exclusivamente informativo e não substituem o aconselhamento médico. Os tratamentos de cada pessoa devem ser individualizados e conduzidos por profissionais de saúde, sendo o médico que acompanha o doente quem poderá indicar qual o tratamento adequado a cada caso.

As instruções do médico e dos restantes profissionais de saúde que o acompanham devem ser rigorosamente seguidas, pelo que sugerimos que contacte sempre o seu médico ou farmacêutico. Texto original de Portugal
abs,
Carla

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