A doença de Alzheimer é uma disfunção cerebral complexa que se manifesta clinicamente por um declínio cognitivo e funcional com progressão gradual, bem como frequentes perturbações psicológicas e do comportamento.
No momento em que a família recebe uma notificação tão difícil é comum existir um inadequado entendimento. Sendo assim, a ajuda de um profissional da área da saúde mostrando que a vida segue e continua seu curso após o diagnóstico é fundamental.
Sabemos que há pessoas que lidam melhor com as doenças do que outras, e que a construção de uma vida dinâmica tem seu conjunto de variáveis e influências, como: escolaridade, atividade física, atividade de lazer e autonomia. Encorajar a pessoa com demência e criar um ambiente tranquilo com atividades lúdicas, preservando aquelas identificadas como prazerosas, é a maneira de lidar com a demência e suas dificuldades.
É importante frisar que cuidar é uma virtude que se aprende. O cuidado exige dedicação e amor, seja para com o próximo ou um familiar. Cuidar é, portanto, ser generoso com quem foi conosco uma vida inteira.
O que pode dificultar o cuidado é assumir essa função sozinho, pois a rotina torna-se desgastante. Mas, com um bom planejamento, tem-se a oportunidade e o privilégio de lidar com a generosidade, uma vez que o cuidador, como beneficiador que fora anteriormente, cresce e amadurece como indivíduo.
A indicação é procurar um grupo de orientação e seguir em frente. Ensinar o próximo a cuidar implica em uma probabilidade maior de ser cuidado.
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Regina Coely Neves de Araújo
Graduada em psicologia
Especialista em neuropsicologia
Psicóloga do idoso da Assembleia Legislativa da Paraíba
Coordenadora da Comissão Científica de Psicologia da ABRAzNacional
Vice-presidenteda ABRAz PB
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abs.
Carla
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