É comum usarmos o nosso corpo diariamente para movimentos considerados básicos, como ficar em pé, caminhar, sentar e levantar, pegar objetos, entre tantas outras coisas que executamos sem perceber. Essa condição harmônica acontece pela ação equilibrada do sistema nervoso central, que comanda um conjunto de sistemas, garantindo a funcionalidade e a autonomia do indivíduo ao longo da vida.
As diminuições e perdas que acontecem no processo de envelhecimento, especialmente nas pessoas com a doença de Alzheimer, podem ser minimizadas com o manejo adequado. Avaliar e iniciar um programa de atividades e exercícios físicos integrado com a realidade do indivíduo com Alzheimer vai além da intervenção motora, visto que a doença é sindrômica, progressiva, multifatorial e individual.
As Escalas de Avaliação Geriátrica e Gerontológica – como a Escala de Katz, Escala de Pfeffer, Teste de sentar e levantar (TSL) – são algumas das várias ferramentas que auxiliam na identificação dos problemas e na decisão sobre as intervenções necessárias. Diretrizes e protocolos específicos são utilizados, mas não há, na literatura, um modelo padrão ainda que seja capaz de, objetivamente, mensurar o tipo de atividade/exercício físico para cada etapa da doença de Alzheimer.
É fundamental garantir a prática das atividades básicas diárias por mais tempo possível, associadas a um programa de exercícios orientados ao longo da doença. É uma intervenção positiva que deve fazer parte do arsenal do tratamento e estímulos para o indivíduo.
Daniela Stein
Especialista em longevidade (Educação para a Saúde); membro da ABRAz desde 2004Doutor em Ciências pelo Dep. de Psiquiatria do IPq / HC-FMUSPCoordenadora do Grupo de Apoio Informativo em Porto Alegre – POAIntegrante da Comissão do Grupo de Apoio da ABRAz NacionalRevisão jornalística:Rebecca Melo DRT (1349/SE)
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Carla
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