No mês Mundial de Conscientização da Doença de Alzheimer, falar sobre esse tema quanto a realização do diagnóstico precoce, tratamento e de como cuidar da pessoa com demência nas diferentes fases da doença é da maior importância. No entanto, um assunto transversal que pode gerar uma mudança substancial na forma como a sociedade lida com a pessoa vivendo com Alzheimer, é o combate ao estigma.
O envelhecimento patológico, mais especificamente a demência, tem entre suas características as crescentes dificuldades cognitivas com consequente impacto na condição funcional da pessoa idosa, gerando restrições progressivas e redução na sua qualidade de vida. Nesse contexto, o estigma – enquanto um reflexo das relações sociais e influências culturais que aliam o preconceito em relação ao idoso ao preconceito para com a pessoa com demência, se sobrepõe ao sofrimento e dificuldades inerentes à doença de Alzheimer, aumentando as práticas discriminatórias e desumanizadas.
O conhecimento correto sobre a doença de Alzheimer e suas particularidades tem o potencial de transformar o cuidado prestado a esse idoso, com vistas a respeitar sua história, seus hábitos, preferências, habilidades e dificuldades.
Por Carla Núbia Borges
Geriatra
Diretora Científica da ABRAz Nacional
Membro do Conselho Consultivo da ABRAz PE
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://abraz.org.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla