Compromisso de quem? Para quem? Da humanidade para com todos os idosos, principalmente aqueles frágeis física e cognitivamente (leia-se demenciados). Devemos proteger nossos idosos, tão vulneráveis nesta pandemia. O tempo é de medo, confinamento, incertezas, vulnerabilidade e emergências.
Quantos não conseguem ter forças físicas para se proteger? Quantos não apresentam autonomia para se cuidar? Não podemos deixar que sejam preteridos quando da “escolha de Sofia” nas UTIs colapsadas, tendo com argumento a data de nascimento. Ou que morram sem atendimento nas Instituições de Longa Permanência Para Idosos (ILPIs), como vimos acontecer nos ditos países do primeiro mundo!
Devemos honrar nossos idosos, sua experiência, sua sabedoria. Se negarmos essa população tão grande, estamos bem mais doentes do que pensamos. São nossos pais, nossos avós, nossas raízes, nosso prolongamento, nossa memória e sabedoria. E nosso futuro, pois queremos envelhecer e ser respeitados. Os idosos são vulneráveis no início de desastres naturais e crises, e isto esta sendo especialmente verdadeiro durante esta pandemia.
Idosos são frágeis, mas resilientes; andam devagar, mas pensam depressa; são sensíveis e transmitem conhecimento. Não se envelhece para morrer, a vida não acaba quando termina o que chamamos de vida ativa. A pandemia vai passar e a humanidade vai sobreviver. Seremos cobrados sobre como cuidamos de nossos idosos!
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João Senger
Médico geriatraRevisão jornalística:Voluntária Rebecca Melo DRT (1349/SE)
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abs.
Carla
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