Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 05/06/2017 - Data de atualização: 05/06/2017
Um fator de risco é algo que afeta a chance de contrair uma doença como o câncer. Diferentes tipos de câncer apresentam diferentes fatores de risco. Por exemplo, o tabagismo é um fator de risco para vários tipos de câncer em adultos. Embora os fatores de risco possam influenciar o desenvolvimento do câncer, a maioria não causa diretamente a doença.
Ter um fator de risco ou mesmo vários, não significa que você vai ter a doença. Muitas pessoas que contraem a doença podem não estar sujeitas a nenhum fator de risco conhecido. Se uma pessoa com um tumor cerebral tem algum fator de risco, muitas vezes é muito difícil saber o quanto esse fator pode ter contribuído para o desenvolvimento da doença.
Fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver tumores cerebrais:
- Exposição à Radiação Ionizante. O fator de risco ambiental estabelecido para os tumores cerebrais é a exposição à radiação, mais comumente devido a algum tratamento radioterápico. A maioria dos tumores cerebrais induzida por radiação é provocada pela radioterapia de cabeça administrada para tratar outros cânceres. Entretanto, para a maioria dos pacientes com outros cânceres que são tratados com radioterapia, os benefícios do tratamento superam o risco de desenvolver um tumor cerebral anos mais tarde. As crianças com micose do couro cabeludo (uma infecção fúngica), muitas vezes são tratadas com radioterapia, o que pode aumentar o risco de tumores cerebrais no futuro. Hoje em dia, a maioria dos tumores induzidos pela radiação é provocada pela radioterapia administrada na região da cabeça para o tratamento de outros tipos de câncer. Isto é mais comum em crianças que fizeram radioterapia no cérebro, como parte do tratamento para leucemia. Os tumores cerebrais geralmente se desenvolvem em torno de 10 a 15 anos após a radioterapia.
- Condições Hereditárias e Genéticas. Crianças que podem herdar genes anormais de um dos pais têm um risco aumentado para alguns tipos de tumores cerebrais. Mas, isso significa apenas 5% dos tumores cerebrais. Em outros casos, estes genes anormais não são herdados, mas ocorrem como resultado de mutações antes do nascimento. As doenças mais conhecidas incluem: neurofibromatose tipo 1 (doença de von Recklinghausen), neurofibromatose tipo 2, esclerose tuberosa, doença de von Hippel-Lindau, síndrome Li-Fraumeni, síndrome de Gorlin, síndrome de Turcot, síndrome de Cowden, retinoblastoma hereditário e síndrome e Rubinstein-Taybi.
Fatores de risco com efeitos incertos, controversos ou não comprovados:
- Telefone Celular. Os telefones celulares emitem radiação de radiofrequência, uma forma de energia no espectro eletromagnético entre as ondas de rádio FM e os utilizados em fornos de micro-ondas, radares, satélites e rádios. Atualmente existem vários estudos em andamento, mas nada comprovado cientificamente. Alguns estudos têm sugerido um possível aumento do risco de tumores cerebrais ou de schwannomas em adultos com o uso do telefone celular, mas a maioria desses estudos não encontrou até agora aumento do risco específico. Ainda assim, existem poucos estudos sobre o uso a longo prazo, e o uso dos telefones celulares ainda é recente para se determinar os possíveis riscos. O mesmo é verdade para os eventuais riscos em crianças, que estão cada vez mais usando esses telefones. Em paralelo, a tecnologia dos celulares também continua mudando e não está claro como isso pode influenciar qualquer fator de risco.
- Outros Fatores. A exposição ao aspartame, a campos eletromagnéticos de linhas de alta tensão e transformadores e infecções por certos vírus têm sido sugeridos como possíveis fatores de risco, mas ainda não existe nenhuma evidência convincente para vincular esses fatores aos tumores cerebrais.
Fonte: American Cancer Society (21/01/2016)
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