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sexta-feira, 16 de junho de 2023

DOR NOS IDOSOS

 

13/06/2023
 
 
 
A dor é considerada crônica quando ultrapassa três meses de duração. Pode ser consequência de uma lesão aguda, em que o tratamento não foi suficiente para reparar efetivamente a dor, ou ser um sintoma de uma doença crônica.
 
Pelo impacto que causa na vida de uma pessoa, a dor crônica deve ser encarada como uma doença.
 
A dor crônica pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, sexo ou raça, porém a população idosa é a mais acometida. Isso ocorre em consequência do aumento das doenças musculares e ósseas nessa fase da vida, que são associadas à dor.
 
A dor no idoso não deve ser considerada normal e, por mais que seja comum a presença de doenças crônicas que causem dor, no processo natural do envelhecimento esta não é uma manifestação fisiológica.
 
Entre as causas de dor na população idosa, a artrose representa a principal razão de incapacidade no mundo. A artrose é uma doença degenerativa das articulações, sendo as mãos, coluna e joelhos as mais acometidas. A degeneração das estruturas articulares leva a um processo inflamatório crônico, gerando dor e limitação funcional.
 
Outras doenças ou condições causadoras de dor nos idosos são as fraturas decorrentes de osteoporose, as doenças vasculares obstrutivas, as neuropatias periféricas, as contraturas decorrentes de sequela de acidente vascular cerebral (AVC), artrite reumatoide, câncer e outros.
 
De uma forma geral, as causas da dor em homens e mulheres não diferem. Porém, a queixa de dor entre as mulheres é maior devido ao acúmulo de atividades ocupacionais executadas ao longo da vida e que se mantêm na terceira idade e pela maior busca pelos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento da dor.
 
A dor pode gerar incapacidades e limitação funcional, com prejuízo à independência do idoso.
 
Com isso, o sentimento de inutilidade, a depressão e o isolamento social são sérias consequências da dor crônica. Além disso e não menos importante, a dor física é intensificada e perpetuada por demandas de ordem social, psicológica e espiritual, tornando o cenário da dor muito mais complexo.
Por isso, a abordagem da dor não deve se limitar ao tratamento medicamentoso. Por mais medicamentos que existam, eles podem ser insuficientes se não houver uma investigação criteriosa da causa física, das comorbidades e da história de vida do idoso.
 
Muitas vezes é necessária a intervenção de uma equipe multiprofissional, envolvendo o geriatra, o psicólogo, o fisioterapeuta e outros profissionais especializados.
 
 
À medida que as pessoas envelhecem, elas experimentam mais problemas de saúde, e a maioria dos problemas de saúde associados ao envelhecimento carrega uma carga substancial de dor; portanto, entre 25% e 50% dos idosos experimentam dor persistente. Idosos com demência experimentam a mesma prevalência de condições suscetíveis de causar dor que os idosos sem demência.
 
A dor geralmente é negligenciada em adultos mais velhos e, quando examinada, geralmente é mal avaliada, especialmente entre os com demência, uma vez que se tornam incapazes de informar os outros sobre sua dor. Além da questão do atendimento humano, a dor não aliviada tem implicações funcionais.
 
A dor persistente pode levar à diminuição da deambulação, humor deprimido, distúrbios do sono, apetite prejudicado e exacerbação do comprometimento cognitivo e a interferência relacionada à dor na atividade é um fator que contribui para quedas em idosos.
 
Embora a dor persistente em pessoas com demência seja difícil de comunicar, diagnosticar e tratar, a falha em lidar com a dor persistente tem implicações profundas em termos funcionais, psicossociais e de qualidade de vida para essa população vulnerável.
Os profissionais de saúde geralmente não possuem as habilidades e geralmente o tempo necessário para reconhecer, avaliar com precisão e monitorar adequadamente a dor em pessoas com demência.
 
Os membros da família e os amigos podem dar uma contribuição valiosa ao cuidado de uma pessoa com demência, aprendendo a reconhecer e avaliar sua dor. Recursos educacionais (como o tutorial Compreender a Dor e Demência) e ferramentas de avaliação observacional estão disponíveis
 
fonte: https://www.facebook.com/groups/356844134420305/?hoisted_section_header_type=recently_seen&multi_permalinks=6021398394631489&__cft__[0]=AZXgPCNeHPC21xCIdmv6o7o4hpKLSBGcTXO-Y9yl9p3Ls7r2_Sj7tlTBFwLXpXKEUVWRuKYTDbpcUwl0jC9n5UvYgivabntIzU1ecyxHG74UJDNIyDu4J3dwo38tUQ-T5DHjU71TJTRudPrVswYKBdIgxCkOdIpHPitW3JP4E9Sgkivix8frkKqYT_JNcMJIUb4&__tn__=-UC%2CP-R

 

 

 

 

 

 

 

 


 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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