13/06/2023
A
dor é considerada crônica quando ultrapassa três meses de duração. Pode
ser consequência de uma lesão aguda, em que o tratamento não foi
suficiente para reparar efetivamente a dor, ou ser um sintoma de uma
doença crônica.
Pelo impacto que causa na vida de uma pessoa, a dor crônica deve ser encarada como uma doença.
A
dor crônica pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade,
sexo ou raça, porém a população idosa é a mais acometida. Isso ocorre em
consequência do aumento das doenças musculares e ósseas nessa fase da
vida, que são associadas à dor.
A
dor no idoso não deve ser considerada normal e, por mais que seja comum
a presença de doenças crônicas que causem dor, no processo natural do
envelhecimento esta não é uma manifestação fisiológica.
Entre
as causas de dor na população idosa, a artrose representa a principal
razão de incapacidade no mundo. A artrose é uma doença degenerativa das
articulações, sendo as mãos, coluna e joelhos as mais acometidas. A
degeneração das estruturas articulares leva a um processo inflamatório
crônico, gerando dor e limitação funcional.
Outras
doenças ou condições causadoras de dor nos idosos são as fraturas
decorrentes de osteoporose, as doenças vasculares obstrutivas, as
neuropatias periféricas, as contraturas decorrentes de sequela de
acidente vascular cerebral (AVC), artrite reumatoide, câncer e outros.
De
uma forma geral, as causas da dor em homens e mulheres não diferem.
Porém, a queixa de dor entre as mulheres é maior devido ao acúmulo de
atividades ocupacionais executadas ao longo da vida e que se mantêm na
terceira idade e pela maior busca pelos serviços de saúde para
diagnóstico e tratamento da dor.
A dor pode gerar incapacidades e limitação funcional, com prejuízo à independência do idoso.
Com
isso, o sentimento de inutilidade, a depressão e o isolamento social
são sérias consequências da dor crônica. Além disso e não menos
importante, a dor física é intensificada e perpetuada por demandas de
ordem social, psicológica e espiritual, tornando o cenário da dor muito
mais complexo.
Por
isso, a abordagem da dor não deve se limitar ao tratamento
medicamentoso. Por mais medicamentos que existam, eles podem ser
insuficientes se não houver uma investigação criteriosa da causa física,
das comorbidades e da história de vida do idoso.
Muitas
vezes é necessária a intervenção de uma equipe multiprofissional,
envolvendo o geriatra, o psicólogo, o fisioterapeuta e outros
profissionais especializados.
FONTE: Folha de Goais (https://folhadegoias.info/dor-nos-idosos-nao-deve-ser-considerada-uma-caracteristica-normal-do-envelhecimento.html)
À
medida que as pessoas envelhecem, elas experimentam mais problemas de
saúde, e a maioria dos problemas de saúde associados ao envelhecimento
carrega uma carga substancial de dor; portanto, entre 25% e 50% dos
idosos experimentam dor persistente. Idosos com demência experimentam a
mesma prevalência de condições suscetíveis de causar dor que os idosos
sem demência.
A
dor geralmente é negligenciada em adultos mais velhos e, quando
examinada, geralmente é mal avaliada, especialmente entre os com
demência, uma vez que se tornam incapazes de informar os outros sobre
sua dor. Além da questão do atendimento humano, a dor não aliviada tem
implicações funcionais.
A
dor persistente pode levar à diminuição da deambulação, humor
deprimido, distúrbios do sono, apetite prejudicado e exacerbação do
comprometimento cognitivo e a interferência relacionada à dor na
atividade é um fator que contribui para quedas em idosos.
Embora
a dor persistente em pessoas com demência seja difícil de comunicar,
diagnosticar e tratar, a falha em lidar com a dor persistente tem
implicações profundas em termos funcionais, psicossociais e de qualidade
de vida para essa população vulnerável.
Os
profissionais de saúde geralmente não possuem as habilidades e
geralmente o tempo necessário para reconhecer, avaliar com precisão e
monitorar adequadamente a dor em pessoas com demência.
Os
membros da família e os amigos podem dar uma contribuição valiosa ao
cuidado de uma pessoa com demência, aprendendo a reconhecer e avaliar
sua dor. Recursos educacionais (como o tutorial Compreender a Dor e
Demência) e ferramentas de avaliação observacional estão disponíveis
fonte: https://www.facebook.com/groups/356844134420305/?hoisted_section_header_type=recently_seen&multi_permalinks=6021398394631489&__cft__[0]=AZXgPCNeHPC21xCIdmv6o7o4hpKLSBGcTXO-Y9yl9p3Ls7r2_Sj7tlTBFwLXpXKEUVWRuKYTDbpcUwl0jC9n5UvYgivabntIzU1ecyxHG74UJDNIyDu4J3dwo38tUQ-T5DHjU71TJTRudPrVswYKBdIgxCkOdIpHPitW3JP4E9Sgkivix8frkKqYT_JNcMJIUb4&__tn__=-UC%2CP-R
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla