A doença não acomete apenas quem está com o diabetes descompensado. Por isso, é importante se atentar aos primeiros sinais de formigamento e dor
Algumas vezes, os sintomas da neuropatia diabética podem ser tão inespecíficos, que fica difícil pensar neste diagnóstico logo de cara.
É o caso de pacientes que relatam sentir insônia, depressão, ansiedade e até úlceras nos pés.
Já outros experimentam uma sensação de formigamento ou dormência, chamada de parestesia. Seja de um jeito ou de outro, é preciso investigar a presença da neuropatia diabética periférica, uma das complicações mais comuns do diabetes, e que afeta os nervos das mãos ou dos pés, provocando sensações dolorosas de formigamento ou ardor.1
A neuropatia diabética afeta, atualmente, 49% das população geral, 12% nos indivíduos com pré-diabetes e até 90% das pessoas com diabetes candidatas a transplante renal. E mais: 25% dos pacientes que têm neuropatia relatam sentir dores incapacitantes.2
Clemente Rolim, coordenador do departamento de Neuropatias da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) esclarece que ainda é grande o subdiagnóstico da neuropatia diabética, especialmente porque a doença é muito furtiva, passando despercebida pelo paciente e por seu médico durante anos.
“Outro agravante é que o quadro costuma ser confundido com o “pé diabético”, um nome pejorativo para as úlceras e infecções que costumam afetar os pés da pessoa com diabetes. No entanto, as duas doenças são completamente diferentes.”
Condições que aumentam o risco de desenvolver neuropatia diabética, segundo Clemente Rolim, da SBD:
- Diabetes descompensado
- Ter mais de 60 anos de idade
- Ter diabetes há mais de 20 anos
- Obesidade e gordura visceral
- Triglicérides alto
- Resistência à insulina
Segundo o médico, isso é ruim porque muitos médicos costumam solicitar o exame de monofilamento aos pacientes, que tem baixa sensibilidade para a detecção de problemas nos nervos (fica entre 20% e 50%, apenas).
“O mais indicado é, durante a avaliação clínica, realizar exames físicos que investigam as sensações térmicas (pode ser quente ou frio), vibratórias (com uso de um instrumento chamado diapasão) e dolorosas (pode ser com o auxílio de um alfinete). Se dois desses resultados estiverem alterados, o diagnóstico da neuropatia diabética está concluído”, diz Rolim.
A neuropatia diabética não tem cura, mas tem tratamento eficiente. Especialmente se começar na fase inicial dos sintomas: “Nesse início, se o paciente perder peso, por exemplo, já é possível reverter os danos ao nervo periférico, que consegue se regenerar”, conta o médico. Mas, se a doença avançar, a solução é o controle dos sintomas para evitar dor, desequilíbrio e fraqueza: “Os cuidados certos também são importantes para evitar a amputação do membro”, conclui Rolim.
1Polineuropatia. Manual MSD - Versão Saúde para a Família. Acesso em agosto 2023,
2 Diagnóstico e tratamento da neuropatia periférica diabética. Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023
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