24/6/2013 - Diário do Grande ABC
O Pronto-Socorro (PS) da Santa Casa de São Paulo recebe dois
novos doentes com pancreatite aguda, semanalmente. Aproximadamente 20% das
ocorrências são avaliadas como graves - metade causa a morte. Segundo o
professor Tércio de Campos, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, a
cada 100 mil habitantes, 20 desenvolvem a pancreatite aguda por ano no Estado de
São Paulo. De acordo com a Agência Brasil, Campos foi um dos conferencistas da
3ª Jornada do Departamento de Cirurgia da Santa Casa. O encontro reuniu, de
quarta-feira, 19, a sábado, 22, médicos do Brasil e de outras nações para
debater, nos quatro dias, diversos assuntos do setor.
A inflamação aguda do pâncreas pode lesar outros órgãos, como
rins, pulmões, e fígado. O pâncreas produz insulina e proteínas que auxiliam na
digestão da alimentação. A enfermidade é provocada pelo consumo em excesso de
álcool ou por pedras na vesícula. "Isso provoca a inflamação do pâncreas e faz
com que a pessoa tenha dores fortes que irradiam para as costas, além de
vômitos. Se (o paciente) não procurar o médico rapidamente, pode agravar e
comprometer outros órgãos", afirmou. "Quem tem cálculos neste órgão (vesícula)
deve procurar o médico para tirar as pedras ou mesmo verificar se há necessidade
da retirada da vesícula."
A preocupação é que não há tratamento e remédio específicos para
a pancreatite aguda. Na maioria dos casos, o procedimento é internar o paciente,
deixá-lo em jejum e hidratar com soro e analgésicos na veia. "Em casos mais
graves, (o paciente) pode precisar ir para a UTI, tomar antibióticos, (fazer)
cirurgia e retirar um pedaço do pâncreas", afirmou
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico.
abs,
Carla
extraído:http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7758
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