Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 20/06/2015
- Data de atualização: 20/06/2015
Muitos dos sintomas do linfoma não Hodgkin não são suficientemente específicos para afirmar com certeza o diagnóstico. A maioria dos sintomas podem também ser causados por outras doenças não cancerosas, como infecções, ou mesmo por outros tipos de cânceres.
Por exemplo, um aumento nos linfonodos é mais frequentemente causado por infecções do que pelo linfoma não Hodgkin. Devido a isso, os médicos geralmente prescrevem antibióticos e esperam algumas semanas para observar o comportamento dos linfonodos.
Se os linfonodos permanecem sem alteração ou mesmo continuarem crescendo, o médico poderá solicitar uma biópsia. O linfonodo é removido e enviado para análise por um patologista, médico especializado na interpretação de exames laboratoriais e avaliação de células, tecidos e órgãos para diagnosticar a doença. Se células cancerosas estão presentes, o patologista determinará o tipo de linfoma.
Tipos de Biópsias
A biópsia é a única maneira de diagnosticar um linfoma não Hodgkin. Existem vários tipos de biópsias:
Biópsia Excisional ou Incisional - Este é o tipo mais comum de biópsia, quando existe uma suspeita de linfoma. Neste procedimento, o cirurgião faz uma incisão na pele e remove todo o linfonodo (biópsia excisional) ou apenas uma pequena parte do tumor (incisional). Se o linfonodo está localizado na superfície da pele, o procedimento é simples, e pode ser realizado sob anestesia local, mas se estiver em planos mais profundos será necessária anestesia geral. Este método fornece material suficiente para diagnosticar o tipo exato do linfoma não Hodgkin.
Aspiração por Agulha Fina (PAAF) e Core Biopsy – Neste procedimento o médico utiliza uma agulha fina e uma seringa para aspirar uma pequena quantidade de tecido a partir de linfonodo ou massa tumoral. Na core biopsy o médico utiliza uma agulha de calibre maior para remover uma amostra um pouco maior de tecido.
Se o tumor for profundo, o médico guiará e orientará a posição da agulha com o auxílio da tomografia computadorizada ou ultrassom.
Uma biópsia por agulha não requer cirurgia, mas em alguns casos, pode não remover material suficiente para um diagnóstico definitivo. A maioria dos médicos não realizam biópsias por agulha para diagnosticar um linfoma, mas se ele suspeitar que o aumento de tamanho do linfonodo é causado por uma infecção ou pela disseminação do câncer a partir de outro órgão (como mama, pulmões, ou tireoide), a biópsia por agulha será o primeiro procedimento a ser realizado. Uma biópsia pode ser ainda necessária para diagnosticar e classificar o linfoma, mesmo após a realização da biópsia de agulha.
Uma vez diagnosticado o linfoma, as biópsias por agulha podem ainda serem necessárias para estudar lesões em outras partes do corpo aos que o linfoma possa ter se disseminado ou mesmo recidivado após o tratamento.
Outros Tipos de Biópsias
Estes procedimentos não são normalmente realizados para diagnosticar o linfoma, mas também podem ser feitos para determinar o estadiamento de um linfoma que já diagnosticado.
Aspiração de Medula Óssea e Biópsia - Estes procedimentos são muitas vezes realizados após o diagnóstico do linfoma, para determinar se a medula óssea foi atingida. Estes dois procedimentos são muitas vezes feitos ao mesmo tempo, as amostras são geralmente colhidas no osso da pelve, embora em alguns casos, possam ser colhidas a partir do esterno ou outros ossos. A biópsia de medula óssea é geralmente feita logo após a aspiração, onde um pequeno pedaço de osso e medula é removido com uma agulha ligeiramente maior.
Punção Lombar - Este exame procura por células de linfoma no líquido cefalorraquidiano (LCR), que banha o cérebro e a medula espinhal. Neste procedimento, o médico, após anestesiar uma área na parte inferior da coluna vertebral, insere uma agulha entre os ossos da coluna para retirar uma pequena quantidade do líquido.
Coleta de Líquido Pleural ou Peritoneal – A disseminação do linfoma no tórax ou abdome pode levar a um acúmulo de líquido pleural (no tórax) ou líquido peritoneal (no abdome), que deve ser retirado com o auxílio de uma agulha. Quando este procedimento é utilizado na no tórax é chamado toracocentese, quando é realizado no abdome é denominado paracentese.
Fonte: American Cancer Society (11/03/2015)
Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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