Equipe Oncoguia - Data de cadastro: 11/09/2013 - Data de atualização: 28/05/2017
O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
O tratamento radioterápico do linfoma não Hodgkin é realizado com feixes de radiação externos, focados no órgão alvo. O procedimento em si é indolor. Antes do início do tratamento é feito o planejamento do tratamento, que leva em conta detalhes da anatomia do paciente, determina os ângulos que serão utilizados para a entrada do feixe de radiação, e a dose adequada.
O tratamento consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas, e é realizado cinco vezes por semana, durante algumas semanas. O tempo do tratamento é de alguns minutos, embora o tempo de posicionamento do paciente no aparelho onde é feita a radioterapia seja um pouco mais demorado.
Casos em que a radioterapia pode ser realizada:
Algumas vezes, é administrada simultaneamente com a quimioterapia quando o linfoma atingiu o cérebro ou a medula espinhal.
Como uma forma de tratamento urgente em crianças com sintomas provocados por grandes tumores no tórax.
Como parte do tratamento para as crianças que receberam medula óssea ou transplante de células estaminais.
Para aliviar os sintomas causados pelo linfoma em órgãos internos.
Possíveis Riscos e Efeitos Colaterais
Os efeitos colaterais da radioterapia dependem do local irradiado e da dose de radiação. Alguns pacientes têm alterações cutâneas semelhantes a queimaduras solares, que desaparecem lentamente. Outros possíveis efeitos colaterais a curto prazo incluem fadiga, boca seca, náuseas, vômitos ou diarreia.
Muitas vezes, estes efeitos desaparecem pouco tempo após o término do tratamento.
Os possíveis efeitos colaterais a longo prazo da radioterapia em crianças podem ser importantes e podem ocorrer após alguns anos do término do tratamento:
Danos devido a radioterapia na região do tórax, como problemas pulmonares, problemas cardíacos, risco de câncer de pulmão e de câncer de mama.
A radioterapia no cérebro pode provocar dores de cabeça e problemas como perda de memória, alterações de personalidade e dificuldade de aprendizagem na escola.
A radioterapia em outras partes do corpo pode atrasar o crescimento da criança ou aumentar os riscos de determinados tipos de cânceres, como os de músculo, osso ou do trato digestivo.
Devido a esses possíveis efeitos a longo prazo, os médicos tentam evitar o uso da radioterapia em crianças ou sempre que possível limitar as doses administradas.
Fonte: American Cancer Society (27/01/2016)
Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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