Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 20/06/2015
- Data de atualização: 20/06/2015
Conforme os pesquisadores compreendem melhor sobre as alterações nas células que provocam câncer, são capazes de desenvolver novos medicamentos que visam especificamente estas mudanças. Esses medicamentos são muitas vezes conhecidos como terapia alvo. Esses medicamentos agem de forma diferente dos quimioterápicos convencionais e muitas vezes têm diferentes efeitos colaterais.
Inibidores de Proteassoma
Os inibidores de proteassoma agem barrando os complexos enzimáticos das células para decompor proteínas importantes para manter a divisão celular sob controle. Eles são mais frequentemente utilizados no tratamento do mieloma múltiplo, mas podem, também, ser úteis no tratamento de alguns tipos de linfoma não Hodgkin.
Bortezomib - É um inibidor de proteassoma utilizado para tratar alguns linfomas, geralmente após outros tratamentos deixarem de responder. Bortezomib é administrado por infusão intravenosa ou injeção subcutânea, normalmente 2 vezes por semana, durante 2 semanas, seguidas por um período de repouso. Os efeitos colaterais podem ser semelhantes aos dos quimioterápicos convencionais, incluindo diminuição das taxas sanguíneas, náuseas, perda de apetite e neuropatia.
Inibidores de Histona Desacetilase
Os inibidores de histona desacetilase são um grupo de medicamentos que pode interferir com os genes que estão ativos por interagir com a proteína histona.
Romidepsin - É um inibidor de histona desacetilase que pode ser utilizado para tratar os linfomas de células T periféricas e da pele. Ele geralmente é administrado após, pelo menos, um outro tratamento já ter sido tentado. Este medicamento é administrado como uma infusão intravenosa, geralmente 1 vez por semana, durante 3 semanas consecutivas, seguido de uma semana de descanso. Os efeitos colaterais tendem a ser leves, mas podem incluir diminuição das taxas sanguíneas e problemas cardíacos.
Belinostat - É outro inibidor de histona desacetilase. É utilizado para tratar linfomas de células T periféricas, geralmente após, pelo menos, um outro tratamento já ter sido tentado. É administrado como infusão intravenosa, geralmente diariamente, durante 5 dias consecutivos, repetido a cada 3 semanas. Os feitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, cansaço e anemia.
Inibidores de Quinase
Ibrutinib - É um tipo de medicamento conhecido como um inibidor de quinase. Ele bloqueia a proteína que transmite um sinal para algumas células de linfoma ajudando-as a crescer e sobreviver. Ele pode ser usado para tratar linfoma de células do manto. Este medicamento é administrado por via oral, uma vez por dia. Os efeitos colaterais comuns incluem diarreia ou constipação, náuseas, vômitos, fadiga, inchaço, diminuição da apetite e diminuição das taxas sanguíneas. Embora este medicamento esteja aprovado para uso em pacientes após outros tratamentos terem sido tentados, ele está em estudo para uso no início do tratamento.
Idelalisib - É outro inibidor da quinase que pode ser usado no tratamento do linfoma não Hodgkin, ainda que bloqueie uma quinase diferente, denominada PI3K. Este medicamento mostrou-se promissor no tratamento do linfoma folicular e do linfoma linfocítico de células pequenas após outros tratamentos não responderem. É administrado via oral 2 vezes por dia. Os efeitos colaterais comuns incluem diarreia, febre, fadiga, náuseas, tosse, pneumonia, dor abdominal, arrepios, erupção cutânea e diminuição das taxas sanguíneas.
Fonte: American Cancer Society (11/03/2015)
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abs
Carla
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