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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Linfoma Não Hodgkin: Risco do segundo Câncer após o Linfoma Não Hodgkin

Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 20/06/2015 
- Data de atualização: 20/06/2015
Sobreviventes de linfoma não Hodgkin podem ser afetados por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se um câncer volta após o tratamento é chamado de recidiva. Mas alguns sobreviventes de câncer podem desenvolver um novo câncer. Isso é chamado de "segundo câncer primário" Não importa o tipo de câncer que teve, ainda é possível ter outro (novo) câncer, mesmo depois de sobreviver ao primeiro.
Infelizmente, ser tratado de câncer não significa não estar sujeito a mais nenhum tipo de câncer. As pessoas que já tiveram um tipo de câncer ainda estão sujeitas a desenvolver qualquer outro tipo de câncer. Na verdade, determinados tipos de câncer e/ou seus tratamentos podem estar relacionados a um risco aumentado de outros tipos de câncer.
Os sobreviventes do linfoma não Hodgkin têm um risco aumentado de desenvolver alguns outros tipos de câncer, mas menos do que aqueles que foram tratados para a doença de Hodgkin. Geralmente, os sobreviventes de linfoma não Hodgkin têm um risco aumentado em cerca de 15% a mais do que a maioria das pessoas (população geral). O risco de um segundo câncer após o linfoma de Hodgkin aumenta a longo prazo.
O risco de contrair um segundo tipo de câncer é maior entre aqueles que foram diagnosticados e tratados com idades até 20 anos, do que aqueles com mais de 70, quando diagnosticados com linfoma não Hodgkin.
Os sobreviventes de linfoma não Hodgkin podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas têm um risco aumentado para:
Melanoma.
Câncer de pulmão.
Câncer de rim.
Sarcoma de Kaposi.
Câncer de cabeça e pescoço.
Câncer colorretal.
Câncer de tireoide.
Tumor ósseo.
Sarcoma de partes moles.
Câncer de bexiga.
Leucemia e síndrome mielodisplásica.
Linfoma de Hodgkin.
A radioterapia da região torácica aumenta o risco de câncer de mama em mulheres tratadas para o linfoma de Hodgkin antes dos 30 anos. Mesotelioma, um câncer raro da pleura também é aumentado naqueles que fizeram radioterapia.
O risco aumentado para câncer de bexiga só foi detectado nos pacientes tratados com quimioterapia. A ciclofosfamida, especialmente se administrada em doses mais elevadas, está relacionado ao câncer de bexiga.
A irradiação do corpo inteiro com doses baixas para tratar o linfoma não Hodgkin está associada a um risco aumentado de leucemia. O risco de leucemia é ainda maior para pacientes tratados com quimioterapia, com um maior risco para aqueles tratados com ambas.
Os pacientes que fizeram transplante autólogo, também, têm um risco aumentado de desenvolver leucemia mieloide aguda e síndrome mielodisplásica. Isso pode estar relacionado à quimioterapia administrada antes do transplante.
Um determinado tipo de linfoma gástrico, denominado MALT, pode muitas vezes ser tratado com antibióticos, em vez de químio ou radioterapia porque pode ser causado por infecção com determinadas bactérias. Os pacientes tratados para linfoma MALT do estômago têm um risco aumentado de outros tipos de linfoma não Hodgkin, tanto quanto para câncer de estômago.
Acompanhamento após o Tratamento
Após o término do tratamento para o linfoma não Hodgkin, você ainda deve consultar o seu médico regularmente para procurar sinais de possíveis recidivas ou disseminação da doença. Comunique seu médico sobre quaisquer novos sintomas ou problemas, porque eles poderiam ser causados ​​pela recidiva da doença ou por um segundo tipo de câncer.
Os pacientes que completam o tratamento para o linfoma não Hodgkin, devem seguir as recomendações de rastreamento para a detecção precoce de determinados tipos de câncer, como câncer colorretal e câncer de mama.
Mulheres tratadas com radioterapia na região torácica antes dos 30 anos têm um risco aumentado de câncer de mama. Recomenda-se exames de ressonância magnética das mamas anualmente, além de mamografias e exames clínicos da mama, a partir dos 30 anos para as mulheres que fizeram radioterapia na região torácica entre os 10 e 30 anos de idade.
Todos os sobreviventes de linfoma não Hodgkin devem evitar o tabagismo, pois esse aumenta o risco de muitos tipos de cânceres, e pode aumentar ainda mais o risco de câncer de pulmão após o linfoma não Hodgkin.
Para ajudar a manter a boa saúde, os sobreviventes também devem:
Atingir e manter um peso saudável.
Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
Evitar ou limitar o consumo de álcool a uma dose por dia para as mulheres ou 2 doses por dia para homens.
Essas ações também podem reduzir o risco de outros tipos de câncer.
Fonte: American Cancer Society (11/03/2015)
Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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