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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Linfoma Não Hodgkin: Imunoterapia do

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 20/06/2015 
- Data de atualização: 20/06/2015

A imunoterapia é um tratamento que tem o objetivo de aumentar o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo paciente ou em laboratório. Este tratamento pode matar as células de linfoma ou retardar o seu crescimento.
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico do corpo para ajudar a combater infecções. Os anticorpos monoclonais podem ser desenhados para atacar um alvo específico, como uma substância na superfície de linfócitos (células onde os linfomas se iniciam).
Anticorpos que tem como alvo o CD20
Existem vários anticorpos monoclonais usados no tratamento do linfoma não Hodgkin que tem como alvo o antígeno CD20, uma proteína encontrada na superfície dos linfócitos B. Eles incluem o rituximab, obinutuzumab, ofatumumab e ibritumomab tiuxetano.
O rituximab é frequentemente utilizado junto com a quimioterapia, como parte de um tratamento inicial ou de segunda linha, mas também pode ser administrado sozinho.
O obinutuzumab pode ser utilizado junto com o quimioterápico clorambucil como parte do tratamento inicial do linfoma linfocítico células pequenas/leucemia linfocítica crônica.
O ofatumumab é administrado principalmente em pacientes com linfoma linfocítico células pequenas/leucemia linfocítica crônica que não estão respondendo a outros tratamentos, como a quimioterapia ou outros anticorpos monoclonais, como alemtuzumab.
O ibritumomab tiuxetano é composto por um anticorpo monoclonal que tem como alvo o CD20, e que tem uma molécula radioativa ligada a ela. O anticorpo direciona a radiação diretamente nas as células do linfoma.
Esses medicamentos são infundidos via intravenosa, podendo demorar várias horas, dependendo do medicamento. Todos eles podem provocar efeitos colaterais durante a infusão ou após várias horas do término. Esses efeitos podem incluir prurido, calafrios, febre, náuseas, erupções cutâneas, fadiga e dores de cabeça.
Efeitos colaterais mais severos também podem ocorrer durante a infusão, incluindo dor torácica, aumento do ritmo cardíaco, inchaço da face e língua, tosse, problemas respiratórios, tonturas e sensação de desmaio. Como esses tipos de reações são comuns com obinutuzumab e ofatumumab, é possível preveni-los com medicamentos antes de cada infusão.
O ibritumomab tiuxetano provoca diminuição das taxas sanguíneas com mais frequência do que outros anticorpos que têm como alvo o CD20.
Todos esses medicamentos podem ativar infecções de hepatite B dormentes, o que pode levar a problemas graves de fígado ou até mesmo a morte. Por esse motivo, o médico pode solicitar exames de sangue para detectar sinais de uma infecção por hepatite antiga. Se o sangue do paciente apresentar sinais de uma infecção antiga por VHB, o médico solicitará exames de sangue durante o tratamento para diagnosticar se o vírus se tornou ativo. Se isso acontecer, a administração do medicamento será interrompida.
Esses medicamentos também podem aumentar o risco de determinadas infecções a longo prazo.
Outros efeitos colaterais podem ocorrer dependendo do medicamento. Converse com seu médico para saber que tipo de reações você pode esperar.
Em casos raros, em pacientes com taxas sanguíneas muito elevadas, alguns desses medicamentos podem provocar uma condição denominada síndrome de lise tumoral. Isso ocorre quando o medicamento destrói as células cancerígenas muito rapidamente não dando tempo do corpo liberar os produtos de degradação das células mortas. Isso geralmente ocorre apenas durante o primeiro ciclo de tratamento.
Anticorpos que tem como Alvo o CD52
O alemtuzumab é um anticorpo específico para o antígeno CD52. É útil, em alguns casos de linfoma linfocítico células pequenas/leucemia linfoide crônica e também alguns tipos de linfomas de células T periféricas. Ele é administrado via intravenosa, geralmente 3 vezes por semana, durante 12 semanas. Os efeitos colaterais mais comuns são febre, calafrios, náusea e erupções cutâneas. Também pode provocar diminuição dos glóbulos brancos, aumentando o risco de infecções. Medicamentos antibióticos e antivirais são administrados para proteção, mas infecções importantes e até mesmo fatais ainda podem ocorrer.
Anticorpos que têm como alvo o CD30
O vedotin Brentuximabe é um anticorpo anti-CD30 ligado a um medicamento quimioterápico. Algumas células de linfoma têm a molécula CD30 em sua superfície. O anticorpo age como um sinal levando o quimioterápico para as células do linfoma, provocando a morte das mesmas ao tentarem se dividir em novas células.
O brentuximabe pode ser utilizado para tratar o linfoma anaplásico de células grandes metastático. Ele é administrado via intravenosa a cada 3 semanas. Os efeitos colaterais comuns incluem neuropatia, diminuição das taxas sanguíneas, fadiga, febre, náuseas e vômitos, infecções, diarreia e tosse.
Interferon
O interferon é uma proteína similar a uma substância produzida pelas células brancas do sangue, que ajudam a combater as infecções do sistema imunológico.
Os efeitos colaterais comuns deste tratamento incluem febre, fadiga, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e articulares, e alterações de humor. Devido a estes efeitos secundários, o interferon não é utilizado frequentemente.
Agentes Imunomoduladores
Estes medicamentos são utilizados no tratamento de determinados tipos de câncer, afetando partes do sistema imunológico do paciente, embora a forma exata de como eles agem não está clara. Eles são, às vezes, usados ​​para tratar determinados tipos de linfoma, geralmente, após outros tratamentos serem tentados.
Talidomida - Este medicamento é administrado, principalmente, para tratar o mieloma múltiplo, mas também pode ser utilizado no tratamento de alguns tipos de linfoma.
Os efeitos colaterais da talidomida incluem sonolência, fadiga, constipação, diminuição dos glóbulos brancos e neuropatia. A neuropatia pode ser grave, e pode não desaparecer após a interrupção do medicamento. Existe, também, um risco aumentado de formação de coágulos sanguíneos. Como a talidomida provoca defeitos congênitos graves se tomado durante a gravidez, o fabricante restringe seu uso para impedir que mulheres grávidas ou que pretendem engravidar possam ser expostas ao medicamento.
Lenalidomida - É uma nova droga semelhante à talidomida. Pode ser utilizada para tratar alguns tipos de linfoma.
Os efeitos colaterais mais comuns da lenalidomida são diminuição das plaquetas e dos glóbulos brancos, aumentando o risco de hemorragia e de infecção, respectivamente. Também pode provocar danos nos nervos. O risco de formação de coágulos sanguíneos é tão alto quanto à da talidomida. Como a talidomida, o acesso a lenalidomida é rigidamente controlado devido as possíveis malformações congênitas.
Fonte: American Cancer Society (11/03/2015)








Obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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