Publicado: Segunda, 29 de Outubro de 2018, 18h02 Última atualização em Segunda, 29 de Outubro de 2018, 18h02
O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.
- Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral: responsável por 80% dos casos de AVC. Esse entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas numa artéria principal do cérebro) ou embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais);
- Acidente vascular hemorrágico: o rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a denominada hemorragia intracerebral. Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). Como conseqüência imediata, há o aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão. Esse subtipo de AVC é mais grave e tem altos indices de mortalidade.
Sintomas e sinais de alerta:
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como:
- dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
- fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
- paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
- perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
- perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
- fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
- paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
- perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
- perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.
Outros sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação. Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade de planejar as atividades diárias, bem como a negligência. Neste caso, o paciente ignora objetos colocados no lado afetado, tendendo a desviar a atenção visual e auditiva para o lado normal, em detrimento do afetado.
Aos sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral podem-se acrescer náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência. O acidente vascular hemorrágico, por sua vez, comumente é acompanhado por sonolência, alterações nos batimentos cardíacos e na freqüência respiratória e, eventualmente, convulsões.
O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao serviço de emergência do hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento!
Fatores de risco:
- hipertensão;
- diabetes;
- tabagismo;
- consumo freqüente de álcool e drogas;
- estresse;
- colesterol elevado;
- doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
- sedentarismo;
- doenças do sangue.
- diabetes;
- tabagismo;
- consumo freqüente de álcool e drogas;
- estresse;
- colesterol elevado;
- doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;
- sedentarismo;
- doenças do sangue.
Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um Acidente Vascular Cerebral e que são inerentes à vida humana, como o envelhecimento. Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC. Características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças cardiovasculares também aumentam a chance de AVC. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.
Reabilitação:
Parte importante do tratamento, o processo de reabilitação muitas vezes começa no próprio hospital, a fim de que o paciente se adeque mais facilmente a sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica. Esse processo ocorre quando a pressão arterial, o pulso e a respiração estabilizam, muitas vezes um ou dois dias após o episódio de Acidente Vascular Cerebral e é conduzido por equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.
O processo de reaprendizagem exige paciência e obstinação do paciente e, também, do seu cuidador, que tem uma função extremamente importante durante toda a reabilitação. Outro aspecto de considerável importância é a reintrodução do indivíduo no convívio social, seja por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.
Fontes:
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/2838-29-10-dia-mundial-do-avc-acidente-vascular-cerebral
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