por Ana Leite
Não importa qual a doença, o que realmente faz diferença (e é em relação a
tudo) é a forma que as pessoas – entenda-se aí: doentes, familiares e
profissionais- lidam com ela.
A partir desse raciocínio pensamos nas 5 REGRAS DE OURO da doença
crônica.
1. FALE SOBRE A DOENÇA. Aborde o tema com as pessoas; Promova discussões
sobre a doença. Conversar sobre o que você ou o que alguém está passando, ajuda
muito a dividir emoções e a chegar a conclusões. Nada pior do que está vivendo
um momento delicado de dúvidas e angústias e guardar isso. Fingir que a doença
não existe, não resolve e só pode piorar a situação e a experiência que o doente
está vivendo.
2. DESFAÇA MITOS. Ao conversar com as pessoas, compartilhe os fatos sobre a
doença e suas reais consequências. Assim, você ajuda a desfazer mitos. Os mitos
podem limitar a vida de muitas pessoas que você conhece (familiares e doentes).
Caso você tenha dúvidas, converse com profissionais que tenham mais experiência
que você ou com seu médico. Viver com qualquer doença crônica significa uma
série de limites, sim, mas temos que saber quais são os limites reais.
3. SEJA ENGAJADO. Procure suporte em instituições, organizações e grupos de
apoio e pesquisa. Se envolver de forma física ou virtual pode te ajudar a tirar
dúvidas, conhecer pessoas e até lutar por direitos. Pesquise atividades e
participe delas.
4. NÃO DESANIME. O fato de outros terem uma visão ou uma atitude pessimista
diante a doença não pode respingar em você. Cada um é um, cada caso é um caso e
cada forma de enxergar uma situação pode ser o ponto crucial para o sucesso ou o
fracasso. Não esqueça disso.
5. FAÇA PARTE DA SOLUÇÃO. Sensibilize as pessoas, haja advogando pela causa
que você está inserido. Assim, você vai ajudar a si mesmo e a milhões de outros
que não tem a mesma coragem que você.
extraído: http://www.reabilitacaocognitiva.org/2013/06/5-regras-de-ouro-para-quem-lida-com-uma-doenca-cronica/
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