Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 17/08/2013 - Data de atualização: 19/05/2017
A quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, a quimioterapia atinge não somente as células cancerígenas senão também as células sadias do organismo. A quimioterapia é administrada por via venosa, no líquido
cefalorraquidiano ou por via oral.
O tratamento da leucemia utiliza combinações de vários medicamentos. A quimioterapia é administrada em ciclos, com cada período de tratamento seguido por um período de descanso, para permitir que o corpo possa se recuperar. Cada ciclo de quimioterapia dura em geral algumas semanas. O tratamento de leucemia mieloide aguda (LMA) utiliza doses mais elevadas de químio durante um curto período de tempo, e o tratamento da leucemia linfoide aguda (LLA) utiliza doses mais baixas de químio durante um longo período de tempo (geralmente de 2 a 3 anos).
Alguns dos medicamentos comumente utilizados no tratamento da leucemia em crianças incluem:
Vincristina.
Daunorrubicina.
Doxorrubicina.
Citarabina.
L-asparaginase.
Etoposide.
Teniposido.
6-mercaptopurina.
6-tioguanina.
Metotrexato.
Mitoxantrona.
Ciclofosfamida.
Prednisona.
Dexametasona.
As crianças provavelmente receberão vários desses medicamentos em tempos diferentes durante o tratamento.
Possíveis Efeitos Colaterais
Os medicamentos quimioterápicos atacam as células que se dividem rapidamente, razão pela qual agem sobre as células cancerígenas. Mas outras células no corpo, como as da medula óssea, revestimento da boca e dos intestinos e os folículos pilosos, também se dividem rapidamente, e são susceptíveis de serem afetadas pela quimioterapia, o que pode conduzir a efeitos colaterais.
Os efeitos colaterais da quimioterapia dependem do tipo de medicamento, da dose administrada e do tempo de tratamento. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
Perda de cabelo.
Feridas na boca.
Perda de apetite.
Diarreia.
Náuseas e vômitos.
Infecções, devido a diminuição dos glóbulos brancos.
Hematomas e sangramento, devido a diminuição das plaquetas.
Fadiga, devido a diminuição dos glóbulos vermelhos.
Os problemas com a taxa de células sanguíneas são muitas vezes provocados pela própria leucemia, podendo piorar durante a primeira parte do tratamento por causa da quimioterapia, mas provavelmente irão melhorar quando as células leucêmicas forem destruídas e as células normais da medula óssea se recuperem.
Os efeitos colaterais citados acima geralmente desaparecem com o término do tratamento. Mas, muitas vezes pode ser necessária a prescrição de medicamentos para ajudar aliviar os efeitos colaterais.
A síndrome de lise tumoral é outro possível efeito colateral da quimioterapia. Pode acontecer em pacientes que tinham um grande número de células leucêmicas no corpo antes do tratamento. Quando a quimioterapia destrói essas células, elas se "abrem” e liberam seu conteúdo para a corrente sanguínea. Isso pode sobrecarregar os rins, que não são capazes de se livrar de todas essas substâncias de uma só vez. Uma quantidade grande dessas substâncias pode afetar o coração e o sistema nervoso. Este problema pode ser evitado certificando-se de que a criança receba muito líquido durante o tratamento e que seja administrado determinados medicamentos, como bicarbonato, alopurinol e rasburicase, que ajudam o corpo a liberar essas substâncias.
Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais específicos que não estão listados acima. Pergunte ao médico do seu filho sobre quaisquer efeitos colaterais específicos aos que você deve prestar atenção e o que você deve fazer para ajudar a reduzir esses efeitos.
A quimioterapia quando administrada diretamente no líquido cefalorraquidiano pode ter seus próprios efeitos colaterais, embora não sejam comuns. A quimioterapia intratecal pode provocar problemas de raciocínio ou até mesmo convulsões em algumas crianças.
Fonte: American Cancer Society (03/02/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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