Powered By Blogger

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

21/09 - DIA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER: PERGUNTAS FREQUENTES I

 

  •  A DOENÇA DE ALZHEIMER TEM CURA?


Não existe cura ainda para a Doença de Alzheimer, mas existem medicamentos e tratamentos que podem amenizar os sintomas e ajudar o doente e seus familiares a terem melhor qualidade de vida. Segundo alz.org®, embora os medicamentos disponíveis até o momento não possam parar os danos que a Doença de Alzheimer causa às células cerebrais, eles podem ajudar a atenuar ou mesmo a estabilizar os sintomas por um tempo, atuando sobre certos elementos químicos envolvidos em transportar mensagens entre as células nervosas do cérebro.


  • QUE ENCAMINHAMENTO DEVE  SER FEITO DEPOIS DO DIAGNÓSTICO ?


O doente de Alzheimer requer um atendimento multiprofissional, envolvendo terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo entre outros agentes da área da saúde.

Em Londrina, seu médico poderá encaminha-lo para um especialista pelo SUS. Para isso, basta você levar o encaminhamento à Unidade Básica de Saúde mais próxima e, com ele, será agendada uma consulta em um dos seguintes locais”

  • Ambulatório de Alzheimer da Policlínica
  • Ambulatório de Geriatria – PUC
  • Ambulatório de Neurologia – PUC
  • Ambulatório de Neurologia – Hospital das Clínicas – UEL
  • Ambulatório de Neurologia – Cismepar


  • QUE PROFISSIONAL DEVO PROCURAR PARA O DIAGNÓSTICO?


Se você ou alguém que conheça estiver apresentando algum dos seguintes sinais, procure um geriatra, um psiquiatra ou seu médico na Unidade Básica de Saúde:

  • Esquecendo de compromissos como eventos, contas a serem pagas, eventos importantes
  • Perdendo-se em locais conhecidos
  • Com dificuldades para memorizar novas informações
  • Fazendo a mesma pergunta repetidas vezes
  • Com dificuldade para realizar atividades cotidianas como ir ao mercado, ao banco, cozinhar


  • O QUE É NATURAL DO ENVELHECIMENTO E O QUE PODE INDICAR SINAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER?

É muito comum que as pessoas, em seu processo natural de envelhecimento, apresentem queda nas funções motoras e cognitivas. No entanto, é importante que estejamos atentos para aquilo que é próprio desse processo e para aquilo que sinaliza a Doença de Alzheimer. A falta de um diagnóstico precoce ou diagnósticos equivocados têm efeitos sobre a qualidade de vida do doente e de seus familiares-cuidadores.


  •  SERÁ QUE É ALZHEIMER?

Nem sempre é simples perceber a diferença entre as alterações nas funções cognitivas resultantes do processo natural de envelhecimento, com sintomas que poderão traduzir a instalação de um quadro patológico.

No entanto, se de alguma forma, as alterações passam a interferir na rotina da pessoa, é aconselhável que se faça uma consulta médica, para que após avaliação clínica, seja iniciado o processo de diagnóstico diferencial.


  • O DOENTE ALZHEIMER SÓ ESQUECE AS COISAS RECENTES?
Dentre os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer estão os pequenos esquecimentos que, em geral, são tomados como natural do envelhecimento. De fato, ter uma vaga lembrança de algo é parte do processo. Mas, esquecer-se de parte ou da totalidade de um evento, pode ser um sinal de alerta que, com o tempo, vai se agravando e as pessoas começam a apresentar comportamentos confusos, alterações de personalidade, de humor, distúrbios de conduta. Na medida em que a Doença de Alzheimer progride, as células do cérebro morrem e as conexões entre elas se perdem fazendo com que os sintomas se agravem. Com o tempo, pessoas com Alzheimer apresentam desorientação, mudanças de humor, desconfiança infundada em relação a familiares, amigos e cuidadores, perda severa de memória, alterações no sono, alucinações e dificuldade para falar, engolir e andar.


  • É NORMAL SE SENTIR - SE DEPRIMIDO COM O ENVELHECIMENTO?


A depressão é muito comum em pessoas com Alzheimer, especialmente nos estágios inicial e intermediário. Há casos em que o diagnóstico de ambas as doenças se confundem. Isso porque há sintomas comuns como apatia, perda de interesse em atividades ou hobbies, isolamento social, dificuldade de concentração e comprometimento na tomada de decisões.

Se você notar sintomas de depressão, procure um médico. Diagnóstico e tratamento apropriados podem melhorar o bem-estar, o funcionamento e a qualidade de vida da pessoa com Alzheimer.


  • O QUE POSSO FAZER PARA EVITAR A DOENÇA DE ALZHEIMER?

Lesões na cabeça: Pode haver uma forte relação entre lesões sérias na cabeça e risco futuro de Alzheimer, especialmente quando o trauma ocorre repetidamente ou envolve a perda da consciência. Proteja sua cabeça afivelando seu cinto de segurança, usando seu capacete quando participar de esportes e torne sua casa segura contra quedas.

Conexão coração-cabeça: Algumas das evidências mais fortes ligam a saúde da cabeça à saúde do coração. Essa conexão faz sentido porque o cérebro é nutrido por uma das mais ricas redes de vasos sanguíneos e o coração é responsável por bombear o sangue através desses vasos para o cérebro. O risco de desenvolver a Doença de Alzheimer ou demência vascular parece ser potencializado por muitas condições que danificam o coração e os vasos sanguíneos. Isso inclui doenças coronárias, diabetes, AVC, pressão alta e colesterol alto. Atue junto ao seu médico para monitorar a saúde de seu coração e tratar dos problemas que aparecem.

Envelhecimento saudável: Uma linha promissora de pesquisas sugere que estratégias para um envelhecimento saudável pode ajudar a manter o cérebro saudável e pode até mesmo reduzir o risco de desenvolver a Doença de Alzheimer. Essas medidas incluem alimentar-se de uma dieta saudável, manter-se socialmente ativo, evitar o tabaco e o álcool e exercitar tanto o corpo quanto a mente.



  • TENHO HISTÓRICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA FAMÍLIA. ISSO QUER DIZER   QUE EU TAMBÉM TEREI ?


Médicos e especialistas da área da saúde concordam, em grande parte das vezes, que a Doença de Alzheimer, assim como outras condições crônicas, desenvolva-se provavelmente como resultado de uma complexa interação de múltiplos fatores, incluindo idade, genética, ambiente, estilo de vida e condições médicas coexistentes.

Embora alguns fatores de risco não possam ser mudados – idade e genética, por exemplo – outros podem e devem. Pressão alta, diabetes, depressão, sedentarismo, alimentação estão entre os fatores sobre os quais podemos agir






  



obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

https://naomeesquecas.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla