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terça-feira, 4 de abril de 2023

Câncer de Testículo

O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade.

Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais localizados atrás dos testículos e que coletam e carregam o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.

Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com o Serviço de Saúde.

 

 

    • Estatísticas

      Número de mortes: 430 (2020 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

    • O que aumenta o risco?
      • Histórico familiar deste tumor
      • Historia prévia em testículo contralateral
      • Infertilidade
      • Criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal). Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se ocorreu normalmente a descida dos testículos 
      • Trabalhadores expostos a agrotóxicos podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
    • Sinais e sintomas

      O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações, o médico, de preferência um urologista, deve ser consultado.

    • Detecção precoce

      A detecção precoce do câncer é a estratégia para encontrar o tumor em fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.

      A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

      Não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de testículo traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

      Já o diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas como:

      • Aumento de tamanho, de forma ou textura de testículo.

      Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

    • Diagnóstico

      Se por um lado o câncer de testículo é um tipo agressivo, com alto índice de duplicação das células tumorais (que causam rápida evolução da doença), por outro, é de fácil diagnóstico e alto índice de cura, já que responde bem aos tratamentos quimioterápicos. O diagnóstico se faz pelo exame de ultrassonografia da bolsa escrotal e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue.

      Diagnóstico precoce

      O autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce desse tipo de câncer. Apesar de não haver protocolo determinado, a autoavaliação deve ser estimulada e assistência médica recomendada em caso de alterações ou dúvidas.

    • O tratamento inicial é sempre cirúrgico. Caso o nódulo seja pequeno e os marcadores tumorais sejam normais, pode-se optar por biópsia (retirada de um fragmento de tecido para ser examinado ao microscópio). O resultado do exame é dado ainda durante a cirurgia. Em caso positivo para câncer, o testículo é extraído, em parte ou totalmente. O mais comum é ocorrer a retirada completa do testículo afetado (marcadores previamente aumentados ou lesões maiores). A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.

      O tratamento posterior poderá ser radioterápico, quimioterápico ou de controle clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

 

 

 

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Carla

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