Aneurisma cerebral é a dilatação anormal de uma artéria que irriga o cérebro, geralmente localizado nos pontos em que ela se bifurca (mais frágeis). Pode se romper e causar uma hemorragia cerebral ou permanecer sem e tourar durante toda a vida. Os aneurismas também podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, como as de coração, rim e abdômen. Os do tipo cerebral e da aorta torácica e abdominal apresentam altas taxas de mortalidade.
O aneurisma surge pelo enfraquecimento ou defeito da parede arterial. A pessoa pode nascer com o problema ou adquiri-lo com o passar do tempo, a partir de fatores como hipertensão (não controlada com medicamentos), tabagismo ou traumatismo (golpes ou ferimentos penetrantes na cabeça).
No cérebro, surgem sinais geralmente quando há ruptura. Em alguns casos, ocorre um sangramento inicial no cérebro, acompanhado de dor de cabeça súbita e intensa, antes do rompimento definitivo. Esta é a hora de procurar uma emergência. Em outras situações, quando o aneurisma se rompe totalmente, dependendo da intensidade do sangramento, a pessoa tem desde dor de cabeça até perda dos sentidos e coma. Deve-se ir ao hospital imediatamente.
Avaliação o mais cedo possível de pessoas que tenham dois ou mais familiares com histórico de aneurisma rompido, controle da hipertensão arterial, não fumar, beber em excesso ou usar drogas. O risco é menor para quem tem apenas um caso familiar.
Casos de aneurisma roto (rompido):
- São mais frequentes entre mulheres
- O risco de rompimento aumenta com a idade (a média é aos 55 anos)
- Histórico familiar de aneurismas cerebrais rompidos também eleva as chances
Os dois principais fatores de risco para formação e/ou ruptura de um aneurisma são o fumo e a pressão alta não controlada. Doenças que aumentam o risco de fragilidade das artérias cerebrais, como as do colágeno (síndromes de Marfan e de Ehler Danlos) e a renal policística, também influenciam.
Pode ocorrer um sangramento espontâneo (quando a pessoa está sentada ou dormindo) ou em situações de aumento súbito de pressão, geralmente em momentos de esforço físico elevado, como durante a prática de exercícios físicos ou o orgasmo.
O
melhor exame para detectar o aneurisma é a arteriografia, uma espécie
de cateterismo cerebral. Mas a doença também pode ser detectada por
angiografia
por tomografia computadorizada, que é um exame não invasivo e rápido.
Por isso, geralmente, a angiografia por tomografia é o primeiro exame a
ser feito. Se não mostrar um aneurisma, deve ser feita a arteriografia.
Existem duas formas:
- Cirurgia: coloca-se um clipe metálico na base do aneurisma, excluindo-o da circulação. O paciente fica curado.
- Embolização endovascular: leva-se um cateter até o aneurisma, no qual são introduzidas pequenas molas, fazendo-o coagular e cicatrizar. Cerca de 20% dos pacientes precisam de novo tratamento, pois o aneurisma pode voltar a se abrir.
A Rede Brasil AVC e a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com o apoio da Boehringer Ingelheim, lançaram a campanha “A Vida Conta – Cada minuto faz diferença”, que visa conscientizar a população sobre a importância do rápido atendimento ao paciente que está sofrendo um AVC, segunda maior causa de morte no mundo1,2, elucidando a sua relação direta com o risco de sequelas graves e incapacitantes.
FONTE:https://www.redebrasilavc.org.br/pacientes/
https://bvsms.saude.gov.br/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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