O Dia Mundial da Trombose foi criado em 2014 pela International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH) em resposta aos pedidos dos membros para fosse criado um dia global de conscientização sobre trombose. Liderados por um comitê diretor científico global, mais de 175 organizações em todo o mundo participaram da primeira comemoração, aumentando a visibilidade necessária da condição por meio de eventos especiais, fóruns educacionais, ampla cobertura da mídia e mídia social.
A data escolhida, dia 13 de outubro, é aniversário de Rudolf Virchow, pioneiro na fisiopatologia da trombose. Médico, patologista, biólogo e antropólogo alemão, Virchow desenvolveu o conceito de “trombose” e avançou na compreensão dessa condição.
A campanha procura aumentar a conscientização global sobre a trombose, incluindo suas causas, fatores de risco, sinais/sintomas, prevenção e tratamento baseados em evidências. Em última análise, trata-se de um esforço para reduzir a morte e a incapacidade causadas pela doença.
A trombose é caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo responsável por causar a obstrução e inflamação na parede do vaso, conhecida pelos médicos como trombose venosa profunda.
Considerada uma causa de morte global, a trombose é causa de mortalidade de 1 a cada 4 pessoas no mundo, por complicações da doença. Os membros inferiores são os locais mais comuns de trombose e os principais sintomas são o inchaço, a vermelhidão, a dor e o calor local, dor nas pernas.
É caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo (trombo) responsável por causar inflamação na parede do vaso. Em geral, os trombos se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sinais como:
– Dor;
– Inchaço;
– Aumento da temperatura nas pernas;
– Coloração vermelho-escura ou arroxeada;
– Endurecimento da pele.
Causas:
– Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
– Dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
– Terapia de reposição hormonal;
– Uso de anticoncepcionais;
– Varizes;
– Cirurgias;
–Fumo.
Fatores de risco:
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Tratamento:
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Recomendações:
– Procurar um médico para saber se pertence ao grupo de risco, porque
existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
– Parar de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
– Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
– Movimentar-se. As consequências da síndrome da classe econômica podem
ser atenuadas ao ficar em pé ou dar pequenas caminhadas. Vestir meias
elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima
ajuda muito;
– Andar sempre que possível, se trabalhar muitas horas sentado.
Levantar-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
– Usar meias elásticas, especialmente se tiver varizes;
– Não se automedicar. Procurar assistência médica imediatamente se
apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.
Fontes:
Dr. Dráuzio Varella
International Society on Thrombosis and Haemostasis (ISTH)
FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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