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 Mentes e Demências

Berna Almeida II

15/02/2023

As doenças cardíacas podem afetar qualquer pessoa, de qualquer idade. Entretanto, existem algumas que aparecem justamente na terceira idade.

• Pressão alta

A mais comum nos idosos, a pressão alta é causada geralmente pela ingestão exagerada de sal na alimentação. Mas mesmo que a pessoa tenha uma dieta equilibrada, ela pode sim desenvolver a doença, que além de diminuir a força do músculo cardíaco, provoca também insuficiência cardíaca ou cardiopatia.

• Insuficiência cardíaca

Essa doença, em muitos casos, está relacionada à presença de pressão alta que não é controlada, ou por conta de outras doenças do coração que não foram tratadas, o que consequentemente enfraquece o músculo do coração e dificulta o trabalho do órgão, criando uma insuficiência no bombeamento de sangue.

Os sintomas geralmente são: cansaço excessivo, inchaços das pernas e pés, falta de ar e tosse seca.

• Valvopatia

A valvopatia se desencadeia quando as válvulas do coração ficam mais grossas e endurecem, o que dificulta a passagem de sangue. Homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 75 apresentam maior facilidade em acumular cálcio nas válvulas, engrossando-as.

Os sintomas são raros, por isso o problema muitas vezes passa desapercebido.

• Cardiopatia Isquêmica

Essa doença surge quando as artérias que levam o sangue ao músculo do órgão, ficam totalmente entupidas a ponto de não fornecerem mais oxigênio suficiente. A cardiopatia é mais frequente em pessoas que possuem o colesterol alto, hipotireoidismo e diabetes.

Os sintomas mais comuns são: dores no peito, palpitações e cansaço excessivo.

• Arritmia

Entre as doenças mais comuns está a arritmia, que pode surgir em qualquer idade, mas com frequência maior nos idosos, por conta da redução e degeneração das células que levam os impulsos nervosos responsáveis por contrair o coração.

Em casos muito graves, os sintomas são: cansaço constante, sensação de nó na garganta e dor no peito.

Como a maioria dessas doenças não possuem sintomas específicos, a detecção fica ainda mais complicada. Por isso, vale ressaltar a importância de ir ao médico regularmente e fazer exames de rotina, a fim de identificar, caso ocorra, a doença em sua fase jovem.

FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/

 

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Carla