Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 09/03/2017 - Data de atualização: 09/03/2017
O estadiamento do câncer de via biliar é um fator importante na determinação das opções de tratamento. Sempre que possível, a cirurgia é o principal tipo de tratamento para os tumores de via biliar, pois é a única chance real para uma cura da doença. Em função disso, os médicos geralmente dividem os tumores de vias biliares em dois grupos:
Tumores Ressecáveis. São aqueles que podem ser completamente removidos, com base nos resultados de exames de imagem.
Tumores Irressecáveis. São aqueles que se disseminaram ou estão em locais de difícil acesso para serem completamente removidos cirurgicamente.
Infelizmente, a maioria dos cânceres de via biliar já estão disseminados no momento do diagnóstico.
Tumores Ressecáveis
A maioria dos tumores estágios 0, I e II e possivelmente alguns do estágio III são potencialmente ressecáveis. Mas isso também depende de outros fatores, como a localização do tumor e do estado de saúde geral do paciente para a realização de uma cirurgia de grande porte.
A cirurgia para retirar completamente o tumor é o tratamento preferido, se for possível. Se a cirurgia for considerada, uma laparoscopia de estadiamento pode ser realizada para verificar se não existe qualquer disseminação da doença que inviabilize o procedimento.
O tipo de cirurgia a ser realizado depende da localização e estadiamento do tumor. Se o paciente tiver icterícia antes da cirurgia, um stent ou cateter pode ser inserido no ducto biliar antes do procedimento para permitir o fluxo da bílis. Isso ajudará a aliviar os sintomas e tornará o paciente mais saudável para a cirurgia.
Após a cirurgia pode ser administrada a radioterapia e/ou quimioterapia para tentar diminuir o risco de recidiva. A terapia adjuvante é mais provável de ser usada se existe uma chance de que o tumor não foi completamente removido.
Às vezes, não está claro a partir dos exames imagens se o tumor pode ser completamente removido. Nestes casos, pode se recomendar o tratamento neoadjuvante com radioterapia e/ou quimioterapia antes da cirurgia para tentar reduzir o tamanho do tumor. Se o tumor reduzir, a cirurgia pode ser feita para tentar remover todo o câncer. Embora esta abordagem seja útil com alguns outros tipos de câncer, não existe evidência de que isso aumente a sobrevida de pacientes com câncer de via biliar.
Tumores Irressecáveis
Isso inclui a maioria dos tumores estágio III e IV, bem como alguns estágio anteriores se o paciente não estiver suficientemente saudável para a cirurgia. A maioria dos cânceres de via biliar são irressecáveis.
Como mencionado acima, em casos incomuns em que não está claro se um tumor é ressecável, a quimioterapia e/ou radioterapia podem ser administradas inicialmente para reduzir o tumor e torná-lo ressecável. A cirurgia poderia então ser feita para remover completamente o tumor.
Em alguns casos, o médico pode pensar que um tumor é ressecável, mas ao iniciar a cirurgia, fica claro que não pode ser completamente removido. Por exemplo, o câncer pode ter se disseminado mais longe do que se via nos exames de imagem antes da cirurgia. Nesse momento, o cirurgião pode fazer uma derivação biliar para aliviar qualquer bloqueio da via biliar ou para tentar evitar um problema no futuro. Colocar stents na via biliar para mantê-la aberta também pode ser uma opção durante a cirurgia.
Para alguns tipos de câncer de via biliar intra-hepática ou perihilar, o transplante de fígado pode ser uma opção. Embora, muitas vezes seja difícil encontrar um doador de fígado compatível, um transplante de fígado pode ser uma chance para a cura.
Para a maioria dos cânceres de via biliar, está claro a partir dos exames de imagem e/ou laparoscopia que eles não são ressecáveis. Para estes cânceres, o objetivo do tratamento é tentar controlar o crescimento do tumor durante o maior tempo possível e aliviar os sintomas provocados pela doença.
A radioterapia e/ou a quimioterapia pode reduzir ou retardar o crescimento do tumor por um determinado intervalo de tempo. Quando a quimioterapia é administrada isoladamente, os medicamentos quimioterápicos frequentemente usados são a cisplatina e a gemcitabina. Quando a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia, a 5-FU é mais frequentemente utilizada. Para os cânceres de via biliar localizados dentro do fígado, a ablação por radiofrequência ou a crioterapia podem ajudar a controlar os tumores. Infelizmente, quase todos esses cânceres começam a crescer novamente. Para os pacientes que procuram continuar a tratar a doença, uma opção seria participar de um estudo clínico com tratamentos mais recentes.
Grande parte do foco do tratamento de pacientes com câncer não ressecável é aliviar os sintomas da doença. Dois dos problemas mais importantes são o bloqueio do ducto biliar (que pode levar à icterícia, prurido e outros sintomas) e dor.
O bloqueio da via biliar pode ser tratado com cirurgia ou outros procedimentos. Uma derivação biliar pode ser uma boa opção se o paciente já está fazendo uma cirurgia e o tumor for acaba sendo irressecável. Em outros casos, um stent ou cateter pode ser colocado na via biliar para mantê-lo aberto ou permitir que seja drenado. Isso pode ser feito colocando uma agulha através da pele sobre o fígado ou usando um endoscópio. Em alguns casos, também pode ser feito cirurgicamente. Outras opções para manter a via biliar aberta incluem braquiterapia e terapia fotodinâmica.
O câncer de via biliar avançado pode ser doloroso, por isso é importante falar com seu médico aos primeiros sintomas de dor, para que possa ser controlada eficazmente. Em alguns casos, pode ser realizada a radioterapia, injeção de álcool ou ablação de tumores para aliviar a dor. Também podem ser prescritos medicamentos opioides para a dor, como a morfina, se necessário.
Manter a qualidade de vida é um objetivo importante. Não hesite em discutir a dor, outros sintomas ou qualquer preocupação de qualidade de vida com seu médico.
Recidiva
A recidiva pode ser local ou à distância. Se a doença recidivar, o tratamento dependerá da localização da recidiva, dos tratamentos realizados anteriormente e do estado geral de saúde do paciente.
Na maioria dos casos, se a doença volta após o tratamento inicial, não será ressecável. O objetivo do tratamento será controlar o crescimento do doença e aliviar os sintomas, como descrito acima para tumores irressecáveis. Em casos raros, se a doença recidivar na área onde começou, a cirurgia para tentar remover o tumor pode ser uma opção. Como a maioria destes cânceres não são curáveis, os pacientes podem considerar a participação em um estudo clínico com novos tratamentos.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/
#FevereiroLaranjaVerdeRoxo
#Oncoguia #VocêNãoEstáSozinho #idade #sexo #Google #Câncer #CâncerdeViaBiliar #Leucemia#LeucemiaemCrianças #LeucemiaLinfóideAguda(LLA)
#LeucemiaLinfóideCrônica(LLC) #LeucemiaMieloideAguda(LMA) #LeucemiaMieloideCrônica(LMC) #LeucemiaMielomonocíticaCrônica(LMMC) #Estatística #ExamesdeLaboratórioparaDiagnóstico #Prevenção #TaxadeSobrevida #Tratamentos #Cirurgia #Radioterapia
#FatoresdeRisco #Causas #FatoresPrognósticos#Quimioterapia #TerapiaAlvo #TransplantedeMedulaÓssea #ProblemasEmocionaisapósoTratamento #Diagnóstico #EfeitosdoTratamento #SinaiseSintomas #ComoPrevenir #DetecçãoPrecoce #ExamesdeImagemparaDiagnóstico #Estadiamento #TratamentoPaliativo #MudançasnoEstilodeVidaapósoCâncer
#SeoTratamentoparadoCâncerparardeResponder #VivendocomoCâncer
#NovidadesnoTratamento #InternetExplorer #Firefox #Chrome #brhao123com #www.bing.com #search #HistóricoFamiliareIndividual
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla