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sexta-feira, 25 de março de 2022

Câncer Colorretal > Tratamentos: Radioterapia para

 

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 17/03/2015 - Data de atualização: 15/09/2020



O tratamento radioterápico usa radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. É mais frequentemente usada no tratamento do câncer de reto do que do câncer de cólon. A quimioterapia pode potencializar a radioterapia para alguns tipos de câncer colorretal. O uso desses dois tratamentos em conjunto é denominado quimiorradiação.

Radioterapia para câncer de cólon

Não é comum tratar câncer de cólon com radioterapia, mas pode ser usada em determinados casos, como:

  • Antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor, facilitando a retirada do mesmo.
  • Após a cirurgia, se o tumor estiver aderido a um órgão interno ou ao revestimento do abdômen. Nesses casos, a radioterapia é administrada para destruir células cancerígenas remanescentes da cirurgia.
  • Durante a cirurgia, na área do tumor para destruir qualquer célula cancerígena remanescente, o que é denominado radioterapia intraoperatória (IORT).
  • Para controlar a doença em pessoas que não tenham condições clínicas para a cirurgia.
  • Para aliviar sintomas em pacientes com doença avançada, que esteja provocando obstrução intestinal, sangramento ou dor.
  • Para tratar a disseminação da doença para outros órgãos, como ossos, pulmões ou cérebro.

Radioterapia para câncer de reto

Para o câncer de reto, a radioterapia é um tratamento mais frequentemente realizado e pode ser feita:

  • Antes ou após a cirurgia para prevenir a recidiva da doença.
  • Durante a cirurgia, na área do tumor para destruir qualquer célula cancerígena remanescente, o que é denominado radioterapia intraoperatória (IORT).
  • Para aliviar sintomas em pacientes com doença avançada, que esteja provocando obstrução intestinal, sangramento ou dor.
  • Para tratar a disseminação da doença para outros órgãos, como ossos, pulmões ou cérebro.

Tipos de radioterapia

Diferentes tipos de radioterapia podem ser utilizados para tratar tumores de cólon e reto:

  • Radioterapia com feixes externos. O tratamento radioterápico geralmente consiste em liberar uma determinada dose de radiação em um alvo, em certo período de tempo. É a técnica mais frequentemente usada para o tratamento do câncer colorretal. As técnicas mais usadas com feixes externos são radioterapia conformacional tridimensional, radioterapia de intensidade modulada (IMRT) e radioterapia estereotáxica.
     
  • Braquiterapia. A braquiterapia utiliza pequenas sementes com material radioativo que são colocadas diretamente sob o tumor. Esta técnica limita os efeitos colaterais sobre os tecidos saudáveis adjacentes. Às vezes é usada para tratar pessoas com câncer retal, que não podem ser submetidas a uma cirurgia por outros motivos de saúde. A fonte de radiação é geralmente removida após um curto período de tempo.
     
  • Radioterapia endocavitária. Este tratamento é utilizado para alguns tipos de câncer retal. Um pequeno dispositivo é inserido através do ânus para liberar uma alta dose de radiação diretamente na lesão por alguns minutos. A vantagem desta abordagem é que a radiação atinge o reto sem passar através da pele e outros tecidos do abdome, o que significa que é menos susceptível a causar efeitos colaterais. A realização desta técnica evita, particularmente em pacientes idosos, uma grande cirurgia e uma colostomia.
     
  • Braquiterapia intersticial. Nesta técnica é inserido um cateter contendo material radioativo pelo reto, que fica diretamente em contato com o tumor. Isso limita os efeitos colaterais sobre os tecidos saudáveis adjacentes. Às vezes é usado para tratar pessoas com câncer de reto particularmente sem condições de fazerem a cirurgia.
     
  • Radioembolização. A radioterapia também pode ser administrada durante um procedimento de embolização.

Possíveis efeitos colaterais

Os potenciais efeitos colaterais da radioterapia no tratamento do câncer de cólon e de reto podem incluir:

  • Irritação da pele na área irradiada.
  • Náuseas.
  • Irritação retal.
  • Incontinência intestinal.
  • Irritação da bexiga.
  • Fadiga.
  • Problemas sexuais.
  • Problemas de cicatrização, aderências e fibrose.

A maioria dos efeitos colaterais deve diminuir ao término do tratamento, mas alguns problemas podem não desaparecer completamente.


Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 29/06/2020, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.







 obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br

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