- Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 31/10/2014 - Data de atualização: 11/02/2020
Existem vários tipos de biópsias que podem ser utilizadas para diagnosticar lesões pré-cancerígenas ou cânceres de colo do útero:
- Biópsia com colposcópio. Nesse tipo de biópsia, em primeiro lugar o colo do útero é examinado com um colposcópio para detectar as áreas anormais. Em seguida com auxílio de uma pinça de biópsia é removida uma pequena porção da área anormal sobre a superfície do colo do útero. Esse procedimento pode causar cólicas leves, dor e algum sangramento. O procedimento é realizado com anestésico local.
- Curetagem endocervical (Raspagem endocervical). Às vezes a zona de transição (área em risco de infecção pelo HPV e pré-câncer) não pode ser visualizada com o colposcópio. Nesse caso, é realizada a curetagem endocervical através da inserção de uma cureta no canal do colo do útero. O tecido removido na curetagem é enviado para análise. Após esse procedimento, as pacientes podem sentir cólicas e ter algum sangramento.
- Biópsia em cone. Nesse procedimento, também conhecido como conização, o médico remove uma amostra de tecido do colo do útero em forma de cone. A biópsia em cone pode também ser utilizada como tratamento para remover completamente muitas lesões pré-cancerígenas e alguns cânceres incipientes.
Existem dois métodos comumente utilizados para as biópsias em cone:
- Cirurgia de alta frequência. A cirurgia de alta frequência (CAF) ou LEEP (Loop electrosurgical excision procedure) ou, ainda, alça diatérmica; tem sido empregada como um método diagnóstico e muitas vezes terapêutico. A alça diatérmica é um instrumento ablativo constituído por um conjunto de eletrodo ativo acoplado a um filamento de tungstênio. O procedimento é realizado com anestesia local e pode ser feito em consultório. Após o procedimento a paciente pode ter cólicas leves e sangramento moderado que pode persistir por várias semanas.
- Biópsia em cone a frio. Este método utiliza um bisturi cirúrgico ou um laser em vez de um fio aquecido para remover o tecido. O procedimento é realizado com anestesia e é feito em hospital. Após o procedimento, a paciente pode apresentar cólica e sangramento por algumas semanas.
A realização de qualquer tipo de biópsia em cone não impedirá a maioria das mulheres de engravidar, mas em casos nos quais uma grande quantidade de tecido é removida, essas mulheres podem ter um risco aumentado de parto prematuro.
Fonte: American Cancer Society (03/01/2020)
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Carla
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