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sábado, 16 de julho de 2022

Câncer > Tumores Ósseos

 

Converse com seu médico sobre tumores ósseos

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 12/05/2013 - Data de atualização: 08/02/2022

 

 

Preparamos um roteiro de perguntas que podem lhe orientar numa conversa com seu médico. Alguns pontos são muito importantes e não devem ser deixados de lado:

Antes da biópsia

  • O que acontecerá durante a biópsia?
  • Em quanto tempo ficará pronto o resultado da biópsia?

No diagnóstico

  • Que tipo de tumor ósseo eu tenho?
  • Onde o tumor está localizado?
  • Qual o estadiamento?
  • O tumor já se disseminou?
  • Existem outros exames que posso fazer antes de decidir o tratamento?

Antes do tratamento

  • Devo consultar outros especialistas?
  • Quais as opções de tratamento que eu tenho?
  • Quanto tempo vai durar o tratamento? O que isso acarreta? Onde será realizado?
  • Qual o tratamento que você recomenda? Por quê?
  • Qual é o objetivo do tratamento?
  • Quais são as chances do câncer ser curado com essas opções de tratamento?
  • Quais são os riscos ou efeitos colaterais desse tratamento?
  • Como o tratamento pode afetar minhas atividades diárias?

Durante e após o tratamento

  • Como saberemos se o tratamento está respondendo?
  • Existe algo que posso fazer para gerenciar os efeitos colaterais?
  • Quais sintomas e efeitos colaterais devo lhe comunicar imediatamente?
  • Como posso entrar em contato com você à noite, finais de semana e feriados?
  • Que tipo de acompanhamento e reabilitação vou precisar após o tratamento?
  • O que faríamos se o tratamento não funcionar? E se houver uma recidiva?
  • Que tipo de acompanhamento será necessário após o término do tratamento?
  • Onde posso encontrar mais informações e apoio?

É muito importante perguntar e esclarecer todas suas dúvidas, a informação é um direito seu!

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 17/06/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 

 

Vivendo com tumores ósseos

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 12/05/2013 - Data de atualização: 08/02/2022

 

 

Para muitos pacientes com tumor ósseo, o tratamento pode remover ou eliminar o câncer, mas chegar ao fim do tratamento pode ser estressante. Ao mesmo tempo em que o paciente se sente aliviado com o término do tratamento, fica a preocupação de uma recidiva ou metástase. Esse é um sentimento muito comum para a maioria dos pacientes que teve um tumor ósseo.

Em outros pacientes, o câncer pode não desaparecer completamente. Esses pacientes continuarão realizando tratamentos regulares para tentar manter a doença sob controle.

A vida após o câncer significa voltar a realizar suas atividades e também fazer novas escolhas.

Cuidados no acompanhamento

Quando o tratamento termina, os médicos acompanharão o paciente de perto por alguns anos. Por isso, é muito importante comparecer a todas as consultas de seguimento. Nessas consultas o médico sempre examinará o paciente, verificando os possíveis efeitos colaterais e solicitará alguns exames de laboratório ou de imagem para acompanhamento e reestadiamento da doença.

Quase todo o tratamento do câncer pode ter efeitos colaterais, sendo que alguns podem durar algumas semanas, mas outros podem ser permanentes. Converse com o médico sobre quaisquer sintomas ou efeitos colaterais apresentados para que ele possa lhe orientar sobre a melhor forma de gerenciá-los.

Dados médicos

Por mais que você queira deixar a experiência para trás ao fim do tratamento, é também muito importante que você mantenha arquivados os exames médicos e outros dados.

Mantenha cópias dos seguintes documentos: laudo de patologia e de qualquer biópsia ou cirurgia; relatório de alta hospitalar; relatório do tratamento radioterápico; relatórios dos tratamentos com quimioterapia e terapia-alvo, incluindo medicamentos utilizados, doses e tempo do tratamento; e exames de imagem.

Como diminuir o risco do câncer progredir ou recidivar

Permanecer tão saudável quanto possível é mais importante do que nunca após o tratamento do tumor ósseo. Se você tem (ou teve) um tumor ósseo, provavelmente quer saber se existem coisas que você possa fazer para diminuir o risco de uma recidiva ou de ter um novo tumor ósseo.

Adotar comportamentos saudáveis, como não fumar, comer bem, ser ativo e manter um peso saudável podem ajudar, mas não se sabe com certeza se esses comportamentos por si só são suficientes. Ainda assim, essas mudanças têm efeitos positivos sobre a saúde que podem se estender além do risco do tumor ósseo ou outros tipos de câncer.

Suplementos dietéticos

Até o momento, nenhum suplemento dietético, incluindo vitaminas, minerais e produtos fitoterápicos, mostrou que pode diminuir o risco de progressão ou recidiva do tumor ósseo. Isso não significa que nenhum suplemento ajudará, mas é importante saber que nenhum deles é eficaz.

Se você está pensando em tomar qualquer tipo de suplemento nutricional, converse antes com o médico, para decidir quais você deve usar com segurança, evitando aqueles que podem ser prejudiciais.

Se o câncer voltar?

Se o tumor voltar em algum momento, suas opções de tratamento dependerão da localização da recidiva, de quais tratamentos já foram realizados e de seu estado geral de saúde.  

Risco de desenvolver um segundo câncer após o tratamento

Os pacientes que tiveram tumores ósseos podem ser afetados por uma série de problemas de saúde, mas muitas vezes a sua maior preocupação é enfrentar o câncer novamente. Se um câncer volta após o tratamento é chamado de recidiva. Mas alguns pacientes que já tiveram um tipo de câncer podem desenvolver um novo câncer, o que é denominado de segundo câncer primário.

Os pacientes que tiveram tumor ósseo têm um risco aumentado para:

  • Sarcoma de tecidos moles.
  • Câncer de pulmão.
  • Câncer de esôfago.
  • Câncer de estômago.
  • Câncer colorretal.
  • Câncer de fígado.
  • Câncer de pâncreas.
  • Leucemia mieloide aguda (LMA).

O risco de leucemia está relacionado ao tratamento quimioterápico.

Não é indicada a realização de exames de rastreamento adicionais para o diagnóstico de um segundo câncer em pacientes que tiveram tumores ósseos. Entretanto é importante manter o médico informado sobre quaisquer novo sintoma que apresentar, porque pode ser provocado por uma recidiva da doença, uma nova patologia ou um segundo câncer.

Assim como outras pessoas, os pacientes que tiveram tumores ósseos devem evitar o tabagismo, por aumentar o risco de muitos tipos de câncer.

Para ajudar a manter a boa saúde, os pacientes também devem:

  • Atingir e manter um peso saudável.
  • Adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
  • Consumir uma dieta saudável, com ênfase em alimentos de origem vegetal.
  • Evitar ou limitar o consumo de álcool.

Essas ações também podem reduzir o risco de outros tipos de câncer.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 05/02/2018, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 

 

Novidades no tratamento dos tumores ósseos

  • Equipe Oncoguia
  • - Data de cadastro: 12/05/2013 - Data de atualização: 08/02/2022

 

Muitas pesquisas sobre os tumores ósseos estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro.

  • Genética

Houve progresso no aprendizado sobre as mudanças genéticas nas células ósseas que levam a diferentes tipos de tumores ósseos. O entendimento sobre essas alterações pode levar a melhores maneiras de diagnosticar, diferenciar os tipos de tumores e tratá-los baseados em sua genética.

  • Tratamento

Os tumores ósseos primários são raros em adultos, por essa razão é difícil avaliar as melhores maneiras de tratamento. Uma opção é a participação em estudos clínicos com novos tratamentos para esse tipo de tumores.

  • Quimioterapia

Alguns estudos clínicos estão avaliando novos medicamentos quimioterápicos. Os pesquisadores também estão estudando novas formas de uso para os medicamentos disponíveis. Por exemplo, estão avaliando se a adição do ácido zoledrônico ao cimento ósseo usado para preencher o espaço remanescente após a remoção do tumor de células gigantes pode diminuir a chance de recidiva.

Outra área de pesquisa são os efeitos colaterais a longo prazo da quimioterapia. Os tumores ósseos são alguns dos cânceres mais frequentes em pessoas jovens, e os pesquisadores estão estudando como os medicamentos quimioterápicos usados podem provocar efeitos colaterais a longo prazo conforme os pacientes envelhecem.

  • Terapia-alvo

A terapia-alvo age de forma diferente dos quimioterápicos convencionais, atuando diretamente em determinados genes e proteínas das células cancerígenas.

Uma área de pesquisa sobre tumor ósseo primário está estudando as alterações genéticas nas células cancerígenas ósseas. Os pesquisadores estão usando os medicamentos existentes e desenvolvendo novas terapias-alvo para essas mudanças genéticas, visando proporcionar novas e melhores formas de tratar esses tumores.

Por exemplo, já existem terapias-alvo para várias alterações de genes e proteínas em células de cordoma. Algumas dessas terapias-alvo já são opções no tratamento de cordomas avançados. E outras terapias-alvo estão sendo testadas e usadas no tratamento de condrossarcomas avançados.

  • Imunoterapia

Os imunoterápicos ajudam o próprio sistema imunológico do corpo a reconhecer e atacar as células cancerígenas. Existem diferentes tipos de imunoterápicos, alguns estão sendo estudados para verificar sua eficácia no tratamento de determinados tipos de tumores ósseos.

Por exemplo, as células cancerígenas às vezes têm ainda mais alterações genéticas e proteínas do que as células cancerosas típicas, o que as torna ainda mais diferentes das células normais e, portanto, mais visíveis ao sistema imunológico. Os tumores com esses tipos de alterações têm maior probabilidade de responder a alguns tipos de imunoterápicos, o que inclui cânceres com alta instabilidade de microssatélites (MSI-H), com defeitos em genes de reparo de incompatibilidade (dMMR) ou com alta carga mutacional tumoral (TMB-H).

Infelizmente, apenas uma pequena porcentagem de tumores ósseos apresenta esses tipos de alterações. Mas, quando têm, os imunoterápicos, denominados inibidores do ponto de controle, como o pembrolizumabe, podem ser eficazes.

Os pesquisadores também estão estudando outros tipos de imunoterápicos para uso no tratamento dos tumores ósseos.

  • Medicamentos

Os medicamentos que afetam as células dos ossos (osteoblastos e osteoclastos) podem ser úteis no tratamento de alguns tumores ósseos. Esses medicamentos são usados ​​com mais frequência para outros tipos de câncer que se disseminaram para os ossos, mas também podem ser úteis no tratamento de alguns tipos de tumor ósseo primário.

Por exemplo, o denosumabe é um medicamento conhecido como inibidor da RANKL, que afeta as células ósseas denominadas osteoclastos. Pode ser usado no tratamento dos tumores ósseos de células gigantes.

O ácido zoledrônico é um bisfosfonato, que afeta os osteoclastos de uma forma diferente. Os médicos estão avaliando se esse medicamento também pode ser útil no tratamento de alguns tipos de tumores ósseos, como os tumores de células gigantes nos ossos.

  • Radioterapia

O tipo mais comum de radioterapia utilizado no tratamento do câncer são os feixes de raios X. Mas como altas doses de radiação são necessárias no tratamento da maioria dos tipos de tumores ósseos, que podem afetar áreas próximas e causar efeitos colaterais, os pesquisadores estão buscando outros tipos de radiação mais seguros ou eficazes.

Por exemplo, a radioterapia com feixe de prótons, que têm propriedades que permitem o tratamento em áreas próximas ao tumor, é frequentemente usada no tratamento de tumores ósseos próximos a órgãos sensíveis, como cérebro e coluna vertebral.

Texto originalmente publicado no site da American Cancer Society, em 17/06/2021, livremente traduzido e adaptado pela Equipe do Instituto Oncoguia.

 

 

 

 




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abs

Carla

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