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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O FUTURO DO DIABETES

  8 jan 2024, 17h42

Por BlogCarlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes



Estudo brasileiro aponta que a atividade física frequente adia o aparecimento de déficits cognitivos (como perda de memória) nessas pessoas

Por Carlos Eduardo Barra Couri

Atualizado em 8 jan 2024, 18h... 

A elevação acima do normal de glicose no sangue que marca o diabetes pode comprometer diversos órgãos e sistemas. Muitos já conhecem bem a relação dessa doença com infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, úlceras nos pés, problemas nos olhos etc. Mas poucos sabem do elo entre ela e quadros de demência, inclusive a doença de Alzheimer. 


Sim, o diabetes está associado a um maior risco de perda de memória e outras capacidades mentais, mas não sabemos ainda os mecanismos que levam a essa complicação. 

Já os exercícios físicos são considerados “remédios” por atuarem em diversos pontos da saúde humana: humor, fortalecimento muscular, redução de eventos cardiovasculares, controle da glicose e da pressão arterial. Eis que uma pesquisa brasileira juntou essas duas pontas para trazer mais informação sobre os efeitos do exercício físico naqueles com diabetes. Trata-se do estudo ELSA, que incluiu 15 105 participantes com idade média de 51 anos, sendo que 15% possuíam diabetes. 

Após um seguimento de cerca de oito anos, os pesquisadores observaram que o declínio cognitivo foi muito mais rápido naqueles com diabetes e naqueles com sedentarismo. A combinação desses dois fatores, então, foi explosiva, aumentando ainda mais o risco de déficits cognitivos ao longo dos anos.  

A boa notícia é que, quando analisamos os participantes que fazem atividade física na hora do lazer por mais de 150 minutos por semana (em intensidade moderada a intensa), nota-se uma maior lentidão da perda dos déficits cognitivos. 

Para ser mais exato, suar a camisa gerou um atraso médio de 2,7 anos no diagnóstico de declínio cognitivo.  

Ou seja, os exercícios poderiam ajudar a preservar as habilidades mentais de pessoas com diabetes, o que imagino ser um estímulo adicional para essas pessoas largarem o sedentarismo. 



👇👇👇 LINK

https://saude.abril.com.br/coluna/futuro-do-diabete/exercicio-no-lazer-pode-retardar-quadro-de-demencia-naqueles-com-diabetes/


Leia mais em: https://saude.abril.com.br/coluna/futuro-do-diabete/exercicio-no-lazer-pode-retardar-quadro-de-demencia-naqueles-com-diabetes/



FONTE: https://saude.abril.com.br/coluna/futuro-do-diabete/exercicio-no-lazer-pode-retardar-quadro-de-demencia-naqueles-com-diabetes/


 

Câncer de Cólo de Útero


 

 

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abs.

Carla

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