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sábado, 13 de janeiro de 2024

Excesso de cuidado pode antecipar a dependência dos idosos com Alzheimer!

 

 

 

 

Zelar não pode ser cuidar sem permitir que o idoso participe. Nesse contexto, de “cuidar do idoso com Alzheimer”, cuidado e zelo podem ser confundidos e isso exige atenção de quem cuida e de quem gerencia esse cuidado.

Cuidados excessivos podem gerar antecipação da dependência no caso de doenças crônicas. O cuidar sem permitir a participação geralmente acontece pela necessidade de otimização do tempo, de fazer bem feito ou evitar o cansaço e as frustrações de quem está sendo cuidado.

As doenças crônicas são caracterizadas por ser um desafio a longo prazo, por isso é importante tomar algumas precauções quanto aos excessos de cuidado.

Cuidadores e familiares devem ter atenção e autocontrole de suas ações de cuidar, proporcionando sempre oportunidades de autonomia (poder de escolha) e independência (fazer com e sem ajuda) do indivíduo.

Por mais que durante o processo de executar qualquer tarefa as participações do idoso sejam mínimas, elas devem ser permitidas e valorizadas.

Um bom exemplo é o banho:  se a pessoa tem dificuldades de lavar o cabelo, o cuidador deveria ajudar apenas nessa etapa da atividade. E não dando o banho por completo. 

E, antes de fazer pelo idoso deve perceber se ele não faria sozinho obedecendo ao comando: “Sr. Antônio, coloque sua mão na cabeça e lave o cabelo” ou “Sr. Antônio, lave o cabelo”. 

Por mais que não ficasse limpo, ele deveria participar; nesta situação, o cuidador terminaria de lavar o cabelo.

No caso de “antecipação de dependência no banho” o cuidador dá todo o banho, da cabeça aos pés. Impedindo que o paciente faça o que consegue, prejudicando sua indepedência e também impedindo sua autonomia (neste caso, a escolha durante o banho de qual parte vai lavar).

Lembre-se:a segurança é sempre prioridade! Situações que colocam em risco a integridade física do sujeito não deve-se exitar em auxiliar.

A depender o nível funcional do paciente, vá retirando as ajudas, passando de apoio físico para orientação por toque (toque onde quer que ele movimente), orientação verbal (fale o que quer que ele faça), supervisão (observe) ou orientação visual (mostre) para um desempenho nas atividades mais independente possível.

Tenha em mente que o adiantamento de algumas tarefas (fazer por ele) pode ser muito prejudicial, pois ao realizar as atividades sozinho o paciente retarda ou previne a perda da função/do fazer aquela atividade.

O cuidador não está excluído dos processos diários quando o paciente tem independência e autonomia, ele pode ficar na retaguarda, oferecendo supervisão para prevenir riscos e dispondo de comandos verbais ou ajudas na execução, quando necessário. 

Ou seja, ninguém deve ter medo de não ser necessário porque permite que o outro faça. Cuidar bem não é fazer pelo idoso com Alzheimer!

 

Webwriting Reab.me | Terapeuta Ocupacional
 

 

 

FONTE: https://www.reab.me/


 


Câncer de Cólo de Útero


 

 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs.

Carla

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