Berna Almeida II
A
doença de Alzheimer ou outro tipo de demência podem fazer com que os
idosos fiquem confusos e se esqueçam de pormenores importantes das suas
vidas.
O
que pode resultar em fazer perguntas sensíveis que são difíceis de
responder. Neste sentido, é importante fazer uma preparação prévia para
ser possível responder da melhor forma a estas perguntas.
3 exemplos de conversas ou perguntas difíceis:
Como informar que um familiar está a morrer ou faleceu
No
caso em que o idoso pergunta como está uma pessoa que já faleceu. Em
primeiro lugar, deve ponderar-se o facto de perceber se saber esta
informação irá ou não realmente beneficiar o idoso.
O
que é que o idoso faria com essa informação? Lembrar-se-ia se lhe fosse
dita a verdade? Ou ficaria perturbado, esqueceria o assunto e, mais
tarde, perguntaria e ficaria novamente perturbado?
Dependendo
da fase da doença em que a pessoa se encontra, dar notícias
perturbadoras pode não ser bom quer para o idoso quer para quem dá a
notícia. Se a pessoa ainda for capaz de processar e reter a informação,
talvez seja melhor dizer a verdade.
Mas
se a memória a curto prazo for fraca e a pessoa ficar facilmente
perturbada ou assustada, será provavelmente melhor evitar o assunto ou
até dizer uma mentira. Assim, evita-se magoar o idoso com informações
que não conseguirá compreender totalmente.
Outra
coisa em que se deve pensar é se a partilha da notícia é realmente para
o idoso ou se é mais para que a dá. Para muitas pessoas, pode tratar-se
apenas de uma forma de aliviar a culpa de reter a informação.
O
idoso nesta situação não tem a capacidade de lidar com os seus
sentimentos como outra pessoa, pelo que não dizer nada é, na verdade,
mais simpático e apropriado para a situação.
Como lidar com as perguntas feitas de forma repetitiva
Quando
o idoso faz perguntas com uma carga emocional forte de forma
repetitiva, a melhor abordagem é manter a concentração na emoção que
está por trás da pergunta, em vez de concentrar nas palavras que estão a
ser usadas.
Evitar
corrigir, contradizer ou confrontar o idoso. Em vez disso, aderir à
realidade do idoso e satisfazer as necessidades que a pessoa não
consegue comunicar.
Por exemplo, uma pessoa que pergunta pela mãe que já morreu, pode estar à procura de alguém ou de algo que a conforte.
Nessa
situação, oferecer um abraço, um cobertor ou uma comida favorita e
encorajar gentilmente a falar sobre o aspecto da mãe, as suas sensações e
as conversas que tiveram.
Outro exemplo é se alguém com demência estiver constantemente a perguntar pelo marido de quem se divorciou há anos.
Nesta
situação, pode dar-se uma resposta genérica como por exemplo, dizer que
a pessoa em questão está bem e depois, calmamente, mudar de assunto. Ou
em alternativa, procurar algumas fotografias de família e rever em
conjunto, mas evitando as que tenham o ex-marido.
Como lidar com frases ou perguntas que não fazem sentido
O mais importante é responder com calma, agradavelmente e de forma positiva ao que a pessoa está a dizer.
Evitar
questionários ou perguntas que exijam que o idoso se lembre de coisas,
eventos ou pessoas. Em vez disso, utilizar outros sentidos ou
capacidades no momento.
Ver
fotografias para que se possa recordar sem pressões, envolver o idoso
numa atividade divertida ou relaxante, como experimentar aromaterapia,
fazer uma massagem suave ou ouvir música.
FONTE: https://web.facebook.com/groups/mentesedemencias/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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