Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 27/06/2013 - Data de atualização: 09/03/2017
Existem dois tipos de procedimento cirúrgico para o câncer de via biliar:
Cirurgia Potencialmente Curativa. Realizada quando os exames de imagem ou os resultados de cirurgias anteriores mostram que existe uma boa chance do cirurgião retirar todo o tumor. Os tumores podem ser descritos como ressecáveis, quando podem ser completamente removidos por cirurgia, e irressecáveis, aqueles que se disseminaram para outros órgãos ou são muito difíceis de serem completamente retirados por cirurgia. Infelizmente, apenas uma pequena parte dos cânceres de via biliar é ressecável quando diagnosticado.
Cirurgia Paliativa. Realizada para aliviar sintomas como a dor ou prevenir complicações, como obstrução das vias biliares, em casos em que o tumor seja muito invasivo para ser removido completamente.
A cirurgia para remover o câncer de via biliar pode ter efeitos colaterais significativos, e, dependendo da extensão pode exigir várias semanas de recuperação.
Laparoscopia
Se o médico estiver planejando uma cirurgia curativa, ele pode fazer uma laparoscopia para verificar se existe alguma disseminação da doença que torne a cirurgia curativa impossível. Durante a laparoscopia, o cirurgião procurar áreas de câncer que não foram diagnosticadas pelos exames de imagem. Se o câncer ainda for ressecável, a laparoscopia também pode ajudar a planejar a cirurgia para a remoção de toda o tumor.
Cirurgia para Tumores Ressecáveis
Para os tumores ressecáveis o tipo de cirurgia depende da localização da doença:
Câncer de Via Biliar Intra-hepática. Na cirurgia para tratar este tipo de tumor, o cirurgião retira parte do fígado que contém a doença. Esse procedimento é denominado hepatectomia parcial. Algumas vezes, um lobo inteiro do fígado deve ser removido, esse procedimento é chamado lobectomia hepática. Se a quantidade de tecido do fígado removido não for grande, o fígado voltará a funcionar normalmente.
Câncer de Via Biliar Perihilar. Nesta cirurgia normalmente parte do fígado deve ser removida, junto com o ducto biliar, vesícula biliar, nódulos linfáticos próximos e às vezes parte do pâncreas e do intestino delgado.
Câncer de Via Biliar Distal. Estes tumores estão localizados abaixo do ducto biliar próximo ao pâncreas e intestino delgado. Na maioria dos casos o cirurgião deve remover parte de ambos os órgãos.
Possíveis Riscos e Efeitos Colaterais
Os riscos e efeitos colaterais dependem da extensão da cirurgia e do estado de saúde geral do paciente antes do procedimento cirúrgico. Como em toda cirurgia, os riscos incluem a possibilidade de hemorragia, infecções, complicações da anestesia e pneumonia. As pessoas apresentarão dor no local da incisão durante algum tempo após o procedimento, que pode ser controlada com uso de medicações.
A cirurgia para o câncer de via biliar é uma cirurgia extensa, pois pode implicar na remoção de vários órgãos. Isso pode ter um efeito significativo na recuperação no pós-operatório. Como a maioria dos órgãos está envolvida na digestão, problemas de alimentação e de nutrição, podem apresentar-se, os efeitos colaterais são muitas vezes de longo prazo.
Cirurgia para Tumores Irressecáveis
A cirurgia é menos provável de ser realizada para tumores irressecáveis, mas existem alguns casos em que pode ser útil.
Transplante de Fígado
No caso de tumores inoperáveis ou de via biliar intra-hepática perihilares, a retirada do fígado e dos ductos biliares, para depois transplantar um fígado pode ser uma opção. Em alguns casos, pode até curar o câncer.
Mas, mesmo para pacientes elegíveis para um transplante, receber um novo fígado pode não ser fácil. Não existem muitos fígados disponíveis para pacientes com câncer, porque eles geralmente são utilizados para o transplante em pacientes portadores de doenças que não neoplásicas e potencialmente curáveis.
Como qualquer outra cirurgia para o câncer de via biliar, o transplante de fígado é uma cirurgia extensa com riscos potenciais, como hemorragia, infecção, complicações de anestesia e outros.
Os pacientes que recebem um transplante de fígado devem ser tratados com medicamentos para ajudar a suprimir o sistema imunológico e evitar que o organismo rejeite o novo órgão. Essas medicações têm seus próprios riscos e efeitos colaterais, especialmente o risco de contrair infecções graves. Alguns dos medicamentos usados para evitar a rejeição podem também causar aumento da pressão arterial, aumento do colesterol, diabetes e enfraquecimento dos ossos e rins. Após o transplante é importante o acompanhamento com exames de sangue regulares para verificar se há sinais de rejeição.
Cirurgia Paliativa. Em alguns casos, o médico pode pensar que o tumor é ressecável com base nas informações disponíveis, mas uma vez que a cirurgia é iniciada torna-se claro que a doença está muito avançada para ser removida completamente. Nestes casos, o cirurgião pode fazer uma derivação biliar para permitir que a bile chegue ao intestino para reduzir os sintomas.
Na cirurgia paliativa, o cirurgião cria a derivação em torno do tumor que bloqueia a via biliar, ligando a parte da via biliar antes do bloqueio com a parte da via posterior ao bloqueio. Muitas vezes, a vesícula biliar é usada para fornecer uma parte da derivação. Se o desvio não pode ser feito, o cirurgião pode simplesmente colocar um dreno ou cateter na via biliar para mantê-la aberta.
Fonte: American Cancer Society (20/01/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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