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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Câncer de Via Biliar:Radioterapia para

Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 27/06/2013 - Data de atualização: 09/03/2017
O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
A radioterapia pode ser utilizada de várias maneiras para tratar o câncer de via biliar:
Após a cirurgia. Para destruir células cancerígenas remanescentes da cirurgia. Isto é conhecido como terapia adjuvante.
Antes da Cirurgia. Com o objetivo de reduzir o tumor e facilitar a cirurgia. Essa técnica é denominada terapia neoadjuvante.
Cânceres Avançados. Como tratamento principal para pacientes com doença não operável, mas que não se disseminou para outros órgãos. O tratamento, neste caso, não cura a doença, mas pode aumentar a sobrevida.
Radioterapia Paliativa. Usada frequentemente para aliviar os sintomas da doença em estágios avançados. Ela pode ser utilizada para aliviar a dor ou reduzir tumores que podem estar bloqueando a passagem do sangue ou da bile, ou que estão pressionando os nervos.
Às vezes a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia para potencializar o tratamento, o que é denominado quimiorradiação. Na maioria das vezes, os medicamentos quimioterápicos usados são o 5-fluorouracilo ou a capecitabina. A principal desvantagem desta abordagem é que os efeitos colaterais tendem a ser piores do que a administração da radioterapia isoladamente.
Existem dois diferentes tipos de tratamento radioterápicos para o câncer de via biliar:
Radioterapia Externa. A radioterapia externa ou radioterapia convencional consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. O tratamento é realizado cinco vezes na semana, durante um período de algumas semanas a meses. Este é o tipo de tratamento radioterápico mais comumente utilizado para câncer de via biliar.
Braquiterapia. A braquiterapia ou radioterapia interna, ao contrário da radioterapia que trata o órgão alvo com feixes de radiação externos (a longa distância), utiliza fontes de radiação interna (a curta distância). Na braquiterapia o material radioativo é colocado, por meio de instrumentos específicos, próximo à lesão tumoral.
Os principais tipos de radioterapia externa são:
Radioterapia Conformacional 3D. Utiliza computadores especiais para mapear a localização do tumor com precisão. Na radioterapia tridimensional a aquisição das imagens de ressonância magnética deve ser feita com o paciente imobilizado e em posição de tratamento para mapear precisamente o local do tumor. As imagens são transferidas a um sistema de planejamento, onde o médico delimita em todos os cortes tomográficos o órgão alvo e a quantidade de tecido normal que será atingido.
Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT). A radioterapia de intensidade modulada IMRT permite a conformação da radiação para o contorno da área alvo e utiliza múltiplos feixes de radiação angulares e de intensidades não uniformes, possibilitando um tratamento concentrado na região do tumor. A IMRT permite isolar perfeitamente a área do tumor a ser tratada, possibilitando a utilização de uma alta dose de radiação no tumor alvo, com menor efeito sobre as células sadias, além de reduzir a toxicidade do tratamento. Com esta técnica é possível avaliar a distribuição de dose em todo o órgão alvo, reduzindo as áreas de alta dose e tornando a distribuição mais homogênea.
Radioterapia Estereotáxica. A radioterapia estereotáxica é outro meio de utilização da radioterapia para tratamento dos tumores de via biliar, que usa técnicas de radioterapia 3D e de IMRT em menos sessões. A aplicação precisa e muito bem focalizada durante o procedimento e o tecido normal, que fica em volta do tumor, recebe pouca ou nenhuma radiação.
Possíveis Efeitos Colaterais
Os efeitos colaterais da radioterapia podem incluir problemas na pele irradiada, náuseas, vômitos, diarreia, perda de cabelo, fadiga e diminuição das taxas sanguíneas. Muitos destes efeitos tendem a desaparecer dentro de algumas semanas após o término do tratamento. Quando a radioterapia é administrada simultaneamente com a quimioterapia, os efeitos colaterais são muitas vezes mais intensos.
Fonte: American Cancer Society (20/01/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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