O monitoramento da glicemia é essencial para o acompanhamento da
pessoa com diabetes e para, através dos ajustes necessários no tratamento, se atingir o controle glicêmico preconizado.
Mas você pode se perguntar: “todo glicosímetro disponível no mercado é confiável? Todos eles têm certificação?”
A American Diabetes Association orienta que os valores obtidos
através dos glicômetros não podem variar mais do que 15% em relação às amostras colhidas e processadas pelo método laboratorial. A importância disso é indiscutível. Não se pode tomar decisões de correção de glicemias, sejam altas ou baixas, ajustar ou mesmo manter o esquema terapêutico sem a certeza de se estar obtendo valores de glicemia fidedignos. Uma forma de garantir a qualidade e precisão dos aparelhos existentes no mercado é exigir que tenham certificação.
Durante o II Programa Nacional de Jovens e Adultos com Diabetes, ocorrido entre os dias 4 e 6 de maio, representantes de 30 associações de diabetes
escolheram quatro políticas públicas, que vão fazer diferença na vida de pessoas com diabetes.
Sendo uma delas a proposição de projetos de lei nos estados sobre a proibição de venda de glicosímetros que não tenham a avaliação com relação à acurácia de alguma instituição oficial competente.
Após o encontro presencial, a rede levou os projetos de lei discutidos durante o programa para os deputados estaduais. Em paralelo, no Estado de São Paulo, os participantes entraram em contato com os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de São Paulo e conseguiram a aprovação do Projeto de Lei 106/2016, que determina que os glicosímetros tenham o selo do INMETRO(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) ou do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Na primeira ou segunda semana de agosto, o mesmo projeto será votado em outra comissão, para depois ser aprovado por todos os 94 deputados e, em seguida, ser sancionado pelo governador
Além disso, a rede está montando um dossiê para entregar à ANVISA, solicitando parceria com o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, para que possam implementar uma análise da acurácia de cada um dos 52 glicosímetros registrados nessa instituição.
As outras três políticas propostas foram: implementar ações para realização do levantamento de medicamentos e insumos, que estão faltando nos diversos municípios, e realizar ações para sanar ou diminuir esta problemática; iniciativas de defesa da incorporação de insulinas análogas de ação rápida para
crianças e jovens na lista do RENAME; e um programa de capacitação de profissionais da área de saúde, para que possam dar a devida assistência à pessoa com diabetes. Dessa forma, com a união de lideranças de diferentes associações do país, o tema diabetes ganhará mais visibilidade no panorama nacional, como também boas práticas serão implantadas para melhorar a universalidade, a equidade e a integralidade do tratamento da pessoa com diabetes no Brasil.
Por Vanessa Pirolo
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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