Instituto Viva Bem dezembro 7, 2020
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A imobilidade corresponde a uma síndrome geriátrica, acometendo indivíduos com enfermidades incapacitantes, o que culmina na supressão dos movimentos articulares. De modo geral, o conjunto de alterações ocorre no indivíduo acamado por um período prolongado. As causas iniciais desse comprometimento da mobilidade são multifatoriais, predominando as neurológicas e musculoesqueléticas.
Além das internações hospitalares, pode ocorrer por outras situações, como depressão, demência, restrição física, osteoporose, fraqueza muscular, insuficiência venosa, ou mesmo quando a pessoa idosa precisa ficar imobilizada, devido a uma queda.
Problemas decorrentes da imobilização podem complicar uma doença primária ou trauma e, na verdade, tornar-se um problema maior.
Os prejuízos para o organismo são diversos: redução de massa muscular e óssea, acúmulo de secreção pulmonar, infecções de repetição, alterações metabólicas, obstipação intestinal, desnutrição, úlceras de pressão, e até mesmo depressão e isolamento social Há estudos que mostram que 25% a 35% dos idosos admitidos no hospital por causa de uma doença irão perder a independência funcional em uma ou mais atividades de vida diária.
Em todas as esferas de atendimento ao idoso, seja ambulatorial, domiciliar, hospitalar ou em instituições de longa permanência, e nas variadas condições clínicas, é essencial avaliação funcional completa abordando desde questões potenciais causadoras de danos à mobilidade até incapacidade grave.
Àqueles indivíduos que já apresentam algum declínio funcional, é necessário, de acordo com o Ministério da Saúde, ofertar cuidados que revertam, diminuam ou retardem o máximo possível a continuidade desse curso.
Para isso, além de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, por meio do incentivo a comportamentos que melhorem as capacidades intrínseca e funcional, são necessárias ações de tratamento, reabilitação e controle de condições crônicas estabelecidas.
Além disso, situações agudas que demandem serviços de urgência e emergência ou internação hospitalar, devem ser acompanhadas de perto, em especial no regresso à residência, pós-alta, para prevenir o agravamento do declínio funcional e do quadro geral de saúde.
A reabilitação da pessoa idosa, com uma equipe multiprofissional, tem como objetivo manter ou recuperar a capacidade funcional e evitar ou retardar ao máximo o declínio das funções motoras.
- Instituto Viva Bem: https://institutovivabem.com.br/riscos-da-sindrome-da-imobilidade-nos-idosos/
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