Equipe Oncoguia
- - Data de cadastro: 05/12/2015 - Data de atualização: 07/06/2018
Condrossarcomas
Após a confirmação diagnóstica por biópsia é realizada a cirurgia para remoção do tumor. Para os condrossarcomas de baixo grau em um braço ou perna a opção é curetagem com crioterapia. Se o tumor é de alto grau, a cirurgia de salvamento do membro será realizada, se possível. Às vezes, é necessária a realização da amputação para remoção de todo o tumor. Se o condrossarcoma se disseminou para os pulmões e existem apenas poucas metástases, elas podem ser removidas cirurgicamente.
Os condrossarcomas no crânio são difíceis de serem tratados. A remoção cirúrgica de todo o tumor é complexa, e pode provocar efeitos colaterais importantes. Alguns tumores de baixo grau são tratados com curetagem e criocirurgia.
Às vezes o paciente é tratado com altas doses de radioterapia, no entanto, os condrossarcomas são resistentes às radiações.
A quimioterapia nem sempre é utilizada no tratamento dos condrossarcoma, porque a maioria dos tipos de condrossarcoma são resistentes a químio. A químio pode ser realizada para tratar alguns tipos especiais de condrossarcoma, como, por exemplo, o condrossarcoma diferenciado, que pode ser tratado como o osteossarcoma, ou seja, com quimioterapia seguida de cirurgia e, em seguida, outro ciclo de quimioterapia. Os pacientes com condrossarcomas mesenquimais também podem receber a quimioterapia antes da cirurgia. Estes tumores são tratados da mesma forma que os tumores de Ewing ou os sarcomas de partes moles.
Histiocitoma Fibroso Maligno
O histiocitoma fibroso maligno é tratado da mesma forma que o osteossarcoma.
Muitas vezes o paciente é tratado inicialmente com quimioterapia para reduzir o tamanho do tumor. Em seguida, é realizada a cirurgia com a remoção do tumor com uma margem de segurança de tecido adjacente. Após a ressecção, o osso pode ser reconstruído com um enxerto ósseo ou uma prótese. Raramente é necessária a amputação.
Em alguns casos, a quimioterapia é administrada após a cirurgia.
Fibrosarcoma
A cirurgia é o principal tratamento para este tipo de câncer, com o objetivo de remover o tumor com uma margem em torno do osso normal. Às vezes é administrada a radioterapia após a cirurgia se houver suspeita de doença remanescente. Se o tumor não pode ser completamente removido pode ser realizada a radioterapia. A radioterapia também é realizada para a recidiva do fibrossarcoma após a cirurgia. A quimioterapia pode ser tentada, mas como isso não foi bem estudado, não está claro se é eficaz.
Tumores de Células Gigantes
Estes tumores são tratados principalmente com cirurgia. A técnica cirúrgica a ser realizada dependerá do tamanho e localização do tumor.
Uma opção é a excisão, o que muitas vezes significa a remoção da parte do osso que contém o tumor, substituindo-o por um enxerto ósseo ou prótese. Se esta cirurgia pode ser realizada sem afetar seriamente o movimento do membro ou sem causar danos graves aos tecidos adjacentes, essa abordagem fornece uma boa probabilidade de sucesso.
Outra opção é a curetagem seguida por criocirurgia. O defeito no osso pode ser preenchido com cimento ósseo ou enxerto de osso.
A amputação é raramente realizada no tratamento de um tumor de células gigantes.
A radioterapia pode, às vezes, ser realizada para tumores de células gigantes em ossos, onde a cirurgia é difícil de ser realizada sem danificar os tecidos sensíveis adjacentes, como o crânio e a coluna vertebral. A radioterapia não é, realizada no tratamento dos tumores de células gigantes.
Se o tumor ósseo de células gigantes se dissemina para outros órgãos, os pulmões são os mais comumente afetados. Se existirem poucos tumores metastáticos nos pulmões, pode ser possível removê-los cirurgicamente. As metástases que não podem ser removidas, podem ser tratadas com radioterapia ou com denosumab.
Cordomas
Este tumor ocorre com mais frequência na base do crânio ou nos ossos da coluna vertebral. O melhor tratamento é a excisão para remover todo o tumor com alguns tecidos normais adjacentes. Mas, isto nem sempre é possível porque a medula espinhal e os nervos adjacentes podem estar envolvidos.
A radioterapia é frequentemente administrada após a cirurgia para diminuir a chance de uma recidiva. Muitas vezes, é realizada a radioterapia com feixes de prótons ou a radioterapia de intensidade modulada. A radioterapia também pode ser realizada se o tumor não puder ser retirado cirurgicamente.
O imatinib pode ser usado para a disseminação do cordoma. Raramente diminui os tumores, mas pode retardar o crescimento dos tumores e aliviar os sintomas. O acompanhamento clínico é importante, uma vez que os cordomas podem recidivar até mesmo 10 ou mais anos após o tratamento.
Fonte: American Cancer Society (05/02/2018)
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Carla
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