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quinta-feira, 29 de julho de 2021

DIABETES: Lipohipertrofia

É uma deformação do tecido subcutâneo, identificada através do enrijecimento do local e formação de "caroços". Os principais fatores de risco para o desenvolvimento são:

  • Tempo de uso da insulina
  • Técnica de rodízio não realizada ou realizada incorretamente
  • Reutilização das agulhas e seringas para aplicação

A lipohipertrofia pode ser detectada visualmente ou através da palpação dos locais de aplicação, uma vez que as lesões podem ser mais facilmente sentidas do que vistas. 

Nas regiões com lipohipertrofia, a sensibilidade à dor pode diminuir significativamente, o que leva o paciente a insistir em aplicações no local. Com isso, o perfil de absorção da insulina torna-se irregular. 

Após a detecção da lipohipertrofia, a região deve ser evitada até o tecido subcutâneo voltar ao normal, o que pode levar meses ou anos, dependendo do caso.

O estudo "Prevalence and Risk Factors of Lipohypertrophy in Insulin-Injecting Patients with Diabetes" mostrou que existe correlação entre a presença de lipohipertrofia com o reúso de agulhas e a realização incorreta ou não realização de rodízio. 

Dos 430 pacientes participantes, 64% apresentaram lipohipertrofia, sendo que 98% relataram não realizar o rodízio adequadamente e 70% reutilizavam as agulhas. 

Também mostrou que os pacientes necessitam de doses maiores de insulina, em média 15 unidades, o que aumenta os gastos com o tratamento.

O uso único de agulhas e o rodízio adequado dos locais de aplicação são fatores críticos para a prevenção de lipohipertrofia. associada a redução da variabilidade glicêmica, hipoglicemia, consumo de insulina e custos com o tratamento.



Nota Importante: 

O conteúdo deste site não se destina a ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento.
 
Não desconsidere o conselho do seu médico ou demora na procura por causa de algo que você leu neste website.

Nosso conteúdo serve para seu conhecimento e informação. Em caso de dúvida, procure sempre um médico para orientação quanto ao melhor tratamento e conduta.

Referências
  1. Diretrizes, Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). Práticas Seguras para o Preparo e aplicação de Insulina. A.C. Farmacêutica: 2016; p. 256 – 266.
  2. Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G et al. New Injection Reco mmendations for Patients with Diabetes. Diabetes & Metabolism. 2010 set; 36(Especial issue2):S3-18.
  3. Blanco M, Hernández MT, Strauss KW and Amaya M. Prevalence and Risk Factors of Lipohypertrophy in Insulin - Injecting Patients with Diabetes. Diabetes & Metabolism 39 (2013) 445-453.


         HEPATITE




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abs

Carla

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