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quarta-feira, 28 de julho de 2021

DIABETES: Insulina> Escolha do dispositivo para aplicação de: Canetas para aplicação de

 As vantagens da caneta são: apresentação, praticidade no manuseio e transporte e a possibilidade de utilizar agulhas mais curtas e finas, proporcionando maior adesão ao tratamento.

No mercado existem dois tipos de canetas: descartáveis e recarregáveis que diferem de acordo com a marca, escala de graduação e dosagem máxima da caneta. 

Também apresentam cores e/ou identificações diferenciadas para evitar o risco de troca no tipo de insulina no momento da aplicação.

Canetas Descartáveis

Possuem volume de 3 ml de insulina (300 unidades) e após o uso devem ser descartadas.

 

Canetas Recarregáveis ou permanentes

Utilizadas com refis de insulina contendo 3 ml (300 unidades) de insulina que devem ser trocados quando finalizados. Só podem ser utilizados refis do mesmo fabricante da caneta.

 






Além das canetas descartáveis com insulina, existem no mercado canetas com outros medicamentos para o tratamento do Diabetes Tipo 2 e para obesidade, por exemplo os hormônios GLP-1. A técnica de aplicação segue, em geral, as mesmas orientações de aplicação que a caneta com insulina.

As canetas e refis não devem ser compartilhados entre pacientes, evitando o risco de contaminação. Para aplicação com este dispositivo, é necessário a utilização das agulhas para caneta. 

As agulhas BD são compatíveis com todas as canetas do mercado. Recomendamos o uso das agulhas curtas, para todas as pessoas, pois elas tornam as aplicações mais seguras e oferecem mais conforto. A agulha para caneta de 4 mm é a menor do mercado.

A escolha do comprimento apropriado e a técnica de aplicação correta são fatores importantes para garantir a aplicação de insulina no tecido subcutâneo sem erros e com menor desconforto.

Antigamente, recomendava-se agulhas com comprimento de 12,7 mm e 8 mm. Atualmente, esses comprimentos são reconhecidos como longos para a maioria dos adultos, adolescentes e crianças, pois aumentam o risco de aplicações intramuscular. 

A nova indicação é o uso de agulhas curtas por todas as pessoas, pois são mais seguras e mais confortáveis.

O estudo "Skin and subcutaneous adipose layer thickness in adults with diabetes at sites used for insulin injections: implications for needle length reco mmendations" mostrou que a espessura da pele em adultos, raramente ultrapassa 3 mm entre os diferentes locais de aplicação, independentemente da idade, etnia, índice de massa corporal (IMC) e gênero. 

Diferente do tecido subcutâneo, que pode variar, amplamente, na mesma pessoa, nas diferentes regiões recomendadas para aplicação de insulina.

O estudo conclui que é apropriado o uso de agulhas mais curtas com comprimento de 4, 5 e 6 mm para todos os adultos.

O estudo "Comparative glycemic control, safety and patient ratings for a new 4 mm 32G insulin pen needle in adults with diabetes", comparou pacientes utilizando agulhas com 4 mm, 5 mm e 8 mm de comprimento. 

De acordo com o estudo, a agulha com 4 mm demonstrou ser segura e confortável, não aumentando o vazamento de insulina na pele. Ela é mais fácil de usar e é preferida pela maioria dos participantes.

Em relação às crianças e adolescentes, o estudo "Skin and subcutaneous thickness at injecting sites in children with diabetes: ultrasound "findings and reco mmendations for giving injection" conclui que devem ser adotadas as agulhas mais curtas com comprimento de 4, 5 e 6 mm.

Resumindo, os benefícios das agulhas curtas são:

  • Maior segurança na aplicação
  • Eficácia no controle glicêmico
  • Menor risco de aplicação intramuscular
  • Conforto e menor sensação de dor

Nota Importante: O conteúdo deste site não se destina a ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Não desconsidere o conselho do seu médico ou demora na procura por causa de algo que você leu neste website.
Nosso conteúdo serve para seu conhecimento e informação. Em caso de dúvida, procure sempre um médico para orientação quanto ao melhor tratamento e conduta.

Referências
  1. Diretrizes, Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). Práticas Seguras para o Preparo e aplicação de Insulina. A.C. Farmacêutica: 2016; p. 256 – 266.
  2. Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G et al. New Injection Reco mmendations for Patients with Diabetes. Diabetes & Metabolism. 2010 set; 36(Especial issue2):S3-18.
  3. Gibney MA, et al. Skin and subcutaneous adipose layer thickness in adults with diabetes at sites used for insulin injections: Implications for needle length reco mmendations. Curr Med Res Opin 2010; 26: 1519-30.
  4. Lo Presti D, Ingegnosi C, Strauss K. Skin and subcutaneous thickness at injecting sites in children with diabetes:ultrasound findings and reco mmendations for giving injection. Pediatric Diabetes Feb.2012.
  5. Hirsch LJ et al. Comparative glycemic control,safety and patient ratings for a new 4 mm x 32G insulin pen needle in adults with diabetes. Curr Med Res Opin 2010;26:1531-41.
  6. Estudo Multicêntrico Brasileiro sobre Técnicas e Problemas da Autoaplicação de Insulina. Centros participantes: Grupo de Educação e Controle do Diabetes – HRIM – UNIFESP; Hospital Regional de Taguatinga - Brasília – DF; Unidade de Diabetes do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná; Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul – Porto Alegre, RS; Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia – IEDE – Rio de Janeiro; Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Jundiaí. (Protocolo do Estudo), 2012.


























HEPATITE




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abs

Carla

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